O ex-chefe de segurança da Uber foi condenado por um vazamento de dados da empresa em 2016. O júri federal de São Francisco condenou Joseph Sullivan por obstruir a justiça e esconder seu conhecimento sobre o crime federal realizado na época.
Em 2016 uma invasão nos sistemas da Uber foi responsável por expor dados de cerca de 50 milhões de clientes e sete milhões de motoristas da empresa. As informações vazadas incluem dados críticos como nomes, endereço de e-mail, números de telefones e identidades das carteiras de motorista.
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Na época da invasão os hackers pediram um resgate de US$100 mil, a Uber realizou o pagamento mas manteve o caso em sigilo por mais de um ano, até que a nova chefe de segurança, Dara Khosrowshashi, assumiu a liderança da equipe de segurança da empresa.
Em 2017, Sullivan foi demitido por suposta participação na invasão. Em 2020, promotores acusaram o ex-chefe de segurança de obstrução do caso e acobertar a invasão. Esse é considerado o primeiro caso de invasão hacker na Uber.
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A sentença de Sullivan ainda não tem data definida, mas estima-se que sua pena pode chegar a até no máximo cinco anos de detenção por obstrução do caso e até três anos por não ter se manifestado sobre o crime.
Recentemente, a rede de computadores da Uber foi violada, levando a empresa a tirar do ar vários de seus sistemas internos de comunicação e engenharia enquanto investigava a extensão do hack.
O incidente de segurança cibernética derrubou o sistema de comunicação interna da Uber por um bom tempo e os funcionários tiveram seus acessos restritos, como o uso do aplicativo de mensagens Slack.
Em comunicado atualizando sobre a invasão, a Uber afirmou que o criminoso era filiado ao Lapsus$, o grupo de hackers que tem como alvo empresas de tecnologia como Microsoft, Samsung e T-Mobile.
Com informações do TechCrunch
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