Quanto mais a tecnologia está em nossas vidas, mais o mercado necessita de bons profissionais para trabalhar nessas áreas, em especial quando falamos de segurança. Simon Chassar, CRO da Claroty, comenta sobre a iniciativa CIISec, que visa atrair habilidades de cibersegurança para o setor nuclear do Reino Unido, e Italo, VP da Claroty Latam, menciona as medidas tomadas para atrair mão de obra qualificada na região.
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Diante da convergência de sistemas de TI e Tecnologia Operacional (OT), da conexão de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e dispositivos de IoT Industrial (IIoT) para redes de infraestrutura crítica, os especialistas em segurança de OT estão em altíssima demanda.
Uma pesquisa recente da Statista sobre a escassez de habilidades de segurança de TI em todo o mundo neste ano, revelou que três em cada dez (33,3%) entrevistados sinalizam a falta de profissionais com competência em resposta a incidentes, operadores e analistas de segurança de TI.
Já 40% dos entrevistados apontaram a falta de administradores de segurança de TI como sua principal preocupação.
“A nova iniciativa criada para impulsionar talentos e melhorar as práticas de segurança cibernética na indústria nuclear é um passo muito bem-vindo, em um momento em que a profissão de segurança cibernética enfrenta uma grande escassez, principalmente na área de OT”, relata Simon Chassar, CRO (Chief Revenue Officer) da Claroty.
“A Claroty na América Latina adotou uma ação muito importante para gerar mão-de-obra qualificada no mercado. Neste ano, realizamos um treinamento aberto (em português) com mais de 300 inscritos e parte dos profissionais que conquistaram certificação neste curso, inclusive, já ingressaram nas equipes de clientes, fornecedores e integradores. Agora, estamos repetindo esta ação para os mercados de língua espanhola, para apoiar a sociedade latino-americana e gerar mão de obra especializada voltada à proteção de infraestruturas críticas”, comenta Ítalo Calvano, VP Latam da Claroty.
Estudos recentes revelam que 90% das organizações buscam empregar mais profissionais de cibersegurança industrial, com 88% confessando que é difícil achar candidatos suficientes com experiência e aptidões para administrar apropriadamente a segurança cibernética de uma rede OT.
“Embora a questão da escassez de talentos seja um trabalho em andamento, a indústria nuclear pode implementar certas medidas para superar os desafios que enfrentam atualmente, quando se trata de proteger dispositivos físicos cibernéticos. Isso inclui procedimentos regulares de correção para OT, IoT e IIoT, bem como a implementação de segmentação de rede para limitar o movimento de malware”, finaliza Simon Chassar.
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