A Nissan acompanhou a decisão de outras montadoras ainda em março e interrompeu a sua linha de produção de veículos na Rússia devido à invasão da Ucrânia. Nesta terça-feira (11), a empresa japonesa optou por adotar uma estratégia mais radical, deixar o país e arcar com um prejuízo na ordem de US$ 687 milhões.

Com isso, as fábricas e todas as operações comerciais ligadas a Nissan Manufacturing Russia LLC vão passar para um novo dono, a estatal russa NAMI (sigla em inglês para Instituto Central de Pesquisa e Desenvolvimento Automobilístico e de Motores).

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O fato curioso foi o valor da negociação entre as partes: 1 euro, pouco mais de R$ 5 na cotação atual. A venda será oficializada nas próximas semanas e prevê que a Nissan, se desejar, poderá comprar suas instalações de volta dentro de 6 anos.

A planta de São Petersburgo, que começou a funcionar em 2009, também está incluída no pacote. Apesar do impacto no caixa, a marca mantém uma projeção de saldo positivo no lucro acumulado anual.

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Segundo a montadora, os funcionários não serão afetados pela decisão e terão os cargos preservados.

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“Em nome da Nissan, agradeço aos colegas russos pela contribuição ao longo de muitos anos. Embora não possamos continuar operando no mercado, encontramos a melhor solução possível para apoiar nosso pessoal”, disse Makoto Uchida, presidente e CEO da Nissan.

A negociação, segundo o ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Denis Manturov, será de grande importância para a indústria automobilística do país.

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Imagem principal: Philip Lange/Shutterstock

Via: CNBC

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