Bolhas azuis estranhas são vistas do espaço; o que são?

Por Isabela Valukas Gusmão, editado por Acsa Gomes 18/10/2022 19h58, atualizada em 20/10/2022 19h02
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Um fenômeno muito curioso foi visto na atmosfera terrestre por um astronauta a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Duas bolhas azuis estavam brilhando na superfície da Terra, uma foi vista logo acima do Mar do Sul da China e a outra em algum lugar no Golfo da Tailândia.

Sem perder tempo, o astronauta conseguiu capturar uma fotografia do deslumbrante par azul que parece ter vindo de outro mundo. Apesar de inusitadas, essa bolhas são resultado de dois fenômenos naturais não relacionados que aconteceram ao mesmo tempo.

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Dentro da ISS é particularmente difícil visualizar relâmpagos, já que as nuvens cobrem esse tipo de evento. Porém, no caso da fotografia, esse fenômeno aconteceu ao lado de uma grande lacuna circular, no topo das nuvens, o que permitiu a iluminação da estrutura das dessas nuvens pelos raios, formando um impressionante anel luminoso.

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Imagem: Bolhas azuis são observadas da Estação Espacial Internacional (ISS). Créditos: NASA Earth Obsrvatory

Já a segunda bolha azul, no canto superior direito da imagem, é o resultado de uma luz distorcida da Lua. A luz que reflete de volta do Sol passa diretamente pela atmosfera do planeta, que a transforma em uma bolha azul brilhante com um halo felpudo. Esse efeito é por minúsculas partículas da Lua espalhadas na atmosfera da Terra.

Bolhas azuis e teias de luzes são vistas do Espaço

A luz varia de acordo com o comprimento de onda e, nesse caso, como a luz vista foi azul, que tem o comprimento de onda mais curto, é a mais provável de se dispersar. Por isso, até mesmo a Lua ficou azul nessa imagem. Essa mesma explicação se aplica ao azul do céu durante os dias claros, sem nuvens.

Outro espetáculo que também pode ser apreciado do Espaço -mas nesse caso a produção é humana- são as teias de luzes formadas nos locais densamente povoados. Fontes proeminentes de alta luminosidade, nessa imagem, são emitidas do Vietnã e da Ilha Hainan, a região mais ao sul da China. Geralmente, essas luzes ficam obscurecidas pelas nuvens.

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Isabela Gusmão é estagiária e escreve para a editoria de Ciência e Espaço. Além disso, ela é nutricionista e cursa Jornalismo, desde 2020, na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.