O Ministério da Saúde confirmou na noite de terça-feira (25) a oitava morte por varíola dos macacos no país. O caso foi notificado em Minas Gerais, sendo o terceiro no estado. Diante dos números, o Brasil se tornou o país com mais óbitos pela doença no mundo, considerando o atual surto (fora do continente africano), segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A vítima era um homem de 33 anos, residente em Divinópolis, que tinha comorbidades. Ele estava internado em Belo Horizonte e morreu no sábado (22). Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), há ainda a suspeita de um quarto óbito por varíola dos macacos, mas segue em investigação.
![varíola dos macacos](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2022/08/variola-dos-macacos.jpg)
Até o momento, foram registradas três mortes em Minas, duas em São Paulo e três no Rio de Janeiro. No total, o país registra 9.045 casos confirmados da doença. Além do Brasil ser o país com mais mortes pelo vírus, ele também ocupa o segundo lugar em casos, atrás apenas dos Estados Unidos.
O vírus monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, na boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Entre outros sintomas associados há febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.
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A doença é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido à disseminação para diversos países em maio, no Reino Unido. A OMS declarou o surto de varíola dos macacos uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) no final de julho.
No Brasil, um total de 9,8 mil doses de vacinas importadas chegaram no início deste mês para reforçar o combate à doença. Esse primeiro lote é resultado de uma negociação conjunta com outros países americanos intermediada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Vale lembrar que, no ciclo de transmissão, os macacos são vítimas como os humanos. O surto atual não tem relação com estes animais. Na natureza, roedores silvestres provavelmente representam o reservatório animal do vírus.
Com informações de Agência Brasil e O GLOBO
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