O Ministério da Saúde confirmou na noite de terça-feira (25) a oitava morte por varíola dos macacos no país. O caso foi notificado em Minas Gerais, sendo o terceiro no estado. Diante dos números, o Brasil se tornou o país com mais óbitos pela doença no mundo, considerando o atual surto (fora do continente africano), segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A vítima era um homem de 33 anos, residente em Divinópolis, que tinha comorbidades. Ele estava internado em Belo Horizonte e morreu no sábado (22). Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), há ainda a suspeita de um quarto óbito por varíola dos macacos, mas segue em investigação. 

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varíola dos macacos
Imagem: shutterstock/angellodeco

Até o momento, foram registradas três mortes em Minas, duas em São Paulo e três no Rio de Janeiro. No total, o país registra 9.045 casos confirmados da doença. Além do Brasil ser o país com mais mortes pelo vírus, ele também ocupa o segundo lugar em casos, atrás apenas dos Estados Unidos. 

O vírus monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, na boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Entre outros sintomas associados há febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.   

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A doença é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido à disseminação para diversos países em maio, no Reino Unido. A OMS declarou o surto de varíola dos macacos uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) no final de julho.

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No Brasil, um total de 9,8 mil doses de vacinas importadas chegaram no início deste mês para reforçar o combate à doença. Esse primeiro lote é resultado de uma negociação conjunta com outros países americanos intermediada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). 

Vale lembrar que, no ciclo de transmissão, os macacos são vítimas como os humanos. O surto atual não tem relação com estes animais. Na natureza, roedores silvestres provavelmente representam o reservatório animal do vírus. 

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Com informações de Agência Brasil e O GLOBO 

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