Na semana passada, o bilionário Elon Musk finalmente encerrou a novela e confirmou oficialmente a compra do Twitter. Com um novo (e polêmico) dono, há uma forte discussão em curso sobre qual será a direção da rede social em temas como liberdade de expressão, privacidade e publicidade.

Além disso, a mudança promete impactar a atividade de várias montadoras presentes na plataforma. A grande questão é: como as marcas vão reagir ao fato de que quem controla a publicidade do Twitter é o CEO da Tesla?

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A francesa Citroën foi uma das primeiras a se manifestar na última sexta-feira (28):

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“Olá à plataforma de mídia social de propriedade de um de nossos concorrentes”, diz a postagem.

O conflito de interesses será um problema ainda maior no futuro. Embora a Citroën ainda não seja uma concorrente direta da Tesla (apesar de já vender carros elétricos) é inevitável que isso aconteça, já que a marca francesa planeja vender apenas EVs na Europa a partir de 2030.

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Ë-C4. Imagem: Citroën/Divulgação

A marca, inclusive, adicionou um novo modelo à sua linha, o fastback elétrico Ë-C4, que briga basicamente no mesmo segmento do Model 3 da Tesla.

GM e Ford também se posicionaram

Outra montadora que reagiu à notícia da compra do Twitter por Elon Musk foi a General Motors. A empresa norte-americana disse à CNBC que suspendeu seus anúncios pagos veiculados no Twitter após receber a notícia.

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“Como é o curso normal dos negócios com uma mudança significativa em uma plataforma de mídia, pausamos temporariamente nossa publicidade paga”, disse a montadora.

Enquanto isso, a Ford disse ao portal de notícias que atualmente não está anunciando na rede social, mesmo antes do acordo com o CEO da Tesla: “Continuaremos a avaliar a direção da plataforma sob a nova propriedade”, informou a empresa em comunicado.

Por fim, o CEO da Fisker, Henrik Fisker, uma empresa voltada para a produção de carro híbridos, preferiu excluir a sua conta pessoal do microblog ainda no início de 2022 após descobrir que Musk poderia assumir a rede social.

“Não quero que minha liberdade de expressão seja gerenciada ou controlada ativamente por um concorrente”, explicou o executivo (a página da marca, no entanto, continua ativa).

Imegem principal: Rokas Tenys/Shutterstock

Via: Insideevs

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