Elon Musk é uma das personalidades do meio automotivo que defende uma mudança no conceito de recall. Para o CEO da Tesla, e agoro dono do Twitter, muitos problemas podem ser corrigidos atualmente de forma remota. No entanto, esse não é o caso.

A empresa identificou no dia 21 de outubro um erro na montagem da fivela do cinto de segurança e, aparentemente, o problema afeta pelo menos 24 mil veículos fabricados entre 2017 e 2022.

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Vale recordar que a Tesla acaba de passar por um grande recall em setembro por outra falha em mais de 1,1 milhão de carros. Um erro de calibragem fez com que os vidros subissem rápido demais, podendo prender os dedos dos passageiros. O erro foi reparado com sucesso pelos engenheiros através de uma atualização de software.

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O novo chamado de reparo será mais complexo. Segundo o Insideevs, a fabricante de carros elétricos já confirmou que “unidades do Model 3 fabricados entre 2017 e 2022” terão que passar por uma inspeção física na montagem da fivela do cinto de segurança esquerdo traseiro e da âncora do cinto de segurança central.

Tesla Model 3
Tesla Model 3 em uma estação de recarga. Imagem: sylv1rob1/Shutterstock

A Tesla afirma que o problema não é de fábrica e foi causado por remontagem inadequada após os carros passarem por reparos. “A manutenção de certos componentes do Model 3 requer a desmontagem das peças afetadas, que ficam presas com o mesmo parafuso. Uma ou ambas podem ter sido remontadas incorretamente durante o serviço”.

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A rede comercial da marca já foi notificada sobre o recall. Os proprietários afetados pelo problema vão começar a receber uma notificação por e-mail a partir do dia 20 de dezembro com instruções para efetuar o conserto. Por enquanto, nenhuma lesão foi relatada por conta do defeito.

Imagem principal: Gabo_Arts/Shutterstock

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