Um levantamento feito pela PwC, intitulada Pesquisa Global de Riscos 2022, constatou que as organizações brasileiras intensificaram seus recursos destinados à análise de dados, automação de processos e tecnologia para apoiar a detecção e o monitoramento de riscos, em cerca de 6%.
Para Sandro Zendron, CEO da Microservice, esse crescimento no investimento mostra que as empresas estão mais preocupadas em gerenciar riscos em ambientes virtuais.
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“O Brasil é, infelizmente, campeão no número de crimes cibernéticos contra empresas. Sequestro de dados, ataques hacker e vazamento de informações são os mais comuns. É de se esperar que as empresas estejam realizando este movimento para proteger de forma cada vez melhor suas informações e de seus clientes, indo de encontro até mesmo da LGPD, que ganha força a cada semestre”, afirma o gestor.
Ele também divulgou os passos mais recomendados para implementar a segurança corporativa. “A análise de vulnerabilidade pode disponibilizar detalhes de pontos fracos de segurança no ambiente. Também é possível auxiliar os gestores a avaliar os riscos associados a fraquezas, falhas de segurança e outros riscos em geral”, explica.
A assessoria de uma equipe de gerenciamento de infraestrutura de TI qualificada também é importante para tornar esses dados mais seguros. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também está em alta e o consumidor final está cada vez mais atento à segurança de suas informações. Portanto, uma consultoria dedicada é essencial na coleta e tratamento de dados pessoais em todo o território nacional, a fim de melhorar o nível de governança corporativa utilizando as melhores metodologias tecnológicas do mercado.

Segurança no mercado
O número médio de ataques cibernéticos no Brasil aumentou 46% apenas no segundo trimestre deste ano. Esse número é 14% superior à média global. A maioria dos ataques ocorreu na América Latina, sendo que uma em cada 23 companhias foi atingida semanalmente.
Além disso, é importante ressaltar que, um estudo feito pela Boston Consulting Group constatou que os investimentos mundiais em cibersegurança devem atingir US$ 168 milhões até o fim de 2022.
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