Continuando sua “turnê mensal” de novembro pelos planetas, a Lua vai “visitar” Júpiter neste sábado (4). Depois de passar por Saturno na última terça-feira (1), nosso satélite natural vai compartilhar a mesma ascensão reta com o maior planeta do Sistema Solar, aparecendo muito próximo a ele no céu, em um fenômeno conhecido como conjunção astral. 

Configuração do céu na noite desta sexta-feira (4) a partir do ponto de vista de um observador baseado na região sudeste. Imagem: Stellarium

No Brasil, a dupla será visível a partir das 18h30 (todos os horários mencionados têm como referência o fuso de Brasília), atingindo uma altitude de 47° acima do horizonte oriental. Eles então alcançarão seu ponto mais alto no céu às 21h14, 75° acima do horizonte norte, continuando a ser observáveis até mais ou menos 2h42 da manhã de sábado (5).

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De acordo com o site In-The-Sky.org, a Lua estará com magnitude de -12.5, e Júpiter com uma taxa de -2.8, ambos na constelação de Peixes. O par não estará próximo o bastante para caber dentro do campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou com um par de binóculos.

Ainda segundo o guia astronômico, os dois astros estarão a pouco mais de 2º de distância um do outro às 19h19, no momento do “appulse” – termo que se refere à separação mínima aparente entre dois corpos no céu, de acordo com o guia de astronomia Starwalk Space.

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O que diferencia as duas expressões é que, embora o termo “conjunção” também seja utilizado popularmente para representar uma aproximação aparente entre dois corpos celestes, tecnicamente, a conjunção astronômica só ocorre no momento em que os dois objetos compartilham a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre). Na prática, esse é o momento em que os dois astros e a Terra estão em perfeito alinhamento no Sistema Solar, quando vistos de cima.

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Os próximos planetas a receber a visita da Lua este mês serão Urano (8), Marte (11) e novamente Saturno (29). Essa série de conjunções ocorre em razão de o nosso satélite natural orbitar a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.

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