Impressionante relâmpago sprite se formou após furacão Nicole

Relâmpagos em formato inusitado foram vistos em Porto Rico após a passagem do evento climático
Lucas Soares13/11/2022 08h31, atualizada em 13/11/2022 08h32
Impressionante relâmpago em forma de lula se formou após furacão Nicole
Uma imagem de sprites vermelhos, uma forma rara de relâmpago, tirada em 2019. Sprites foram fotografados quando o furacão Nicole passou por Porto Rico.
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A passagem do furacão Nicole causou um espetáculo visual durante uma tempestade de raios em Porto Rico, no Caribe. Como resultado de um fenômeno inusitado, um conglomerado de relâmpagos em forma de sprite foi registrado.

“Este sprite apareceu sobre uma das bandas externas que estava gerando muitos raios”, disse Frankie Lucena, um fotógrafo de Porto Rico, ao SpaceWeather.com. “A propósito, as bandas externas [da tempestade] são os melhores lugares para procurar sprites. Em 2016, capturei um monte de sprites em uma das bandas externas do furacão Matthew .”

Veja o relâmpago em forma de sprite

Esses sprites são parecidos com raios e se formam acimas das tempestades, gerando essas imagens impressionantes. “Eles acontecem em resposta a poderosos flashes nuvem-solo (CG) nas tempestades subjacentes. Esses flashes CG irradiam um forte campo elétrico que cria sprites na borda da ionosfera inferior, também conhecida como borda do espaço”, disse Caitano L. da Silva, professor de física da New Mexico Tech, à Newsweek .

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“Sprites são curtos, mas enormes, 50 km [30 milhas] de altura por 50 km [30 milhas] de diâmetro, aproximadamente do tamanho de uma pequena cidade”, completou ainda.

Os sprites são a classe mais conhecida de eventos luminosos transientes, que ocorrem durante tempestades. São produzidos por campos elétricos quase-eletrostáticos gerados por relâmpagos que vão da nuvem para o solo. Podem ser observados por câmeras de alta sensibilidade CCD (charge-coupled device) que podem observar um evento destes a uma distância de até mil quilômetros.

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Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.