Bicicleta elétrica usa truque de design para ‘camuflar’ a bateria

O compartimento de bateria da e-bike também cumpre outras funções
Gabriel Sérvio02/12/2022 18h34, atualizada em 02/12/2022 18h38
Bicicleta elétrica M Rapide
Imagem: Angell/Divulgação
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A startup francesa Angell é um novo player no mercado de bicicletas elétricas. Para se destacar das concorrentes, seus modelos entregam um visual mais clean, parecido com as bikes convencionais. O mais novo membro da sua linha de e-bikes elegantes é a M Rapide, que mantém essa tendência de design moderno.

Segundo a fabricante, a bicicleta foi desenhada pensando em aerodinâmica, o que influenciou até no local de instalação da bateria.

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M Rapide. Imagem: Angell/Divulgação

Diferente da maioria das bikes elétricas, o componente não fica visível logo de cara. A bateria fica “escondida” discretamente em um compartimento dedicado que se projeta acima da roda traseira.

A bateria da M Rapide fica em um compartimento acima da roda traseira. Imagem: Angell/Divulgação

Essa configuração permite que o quadro da M Rapide seja mais fino que o de outras e-bikes, o que também ajuda na aerodinâmica, ressalta a fabricante.

A bateria “camuflada” também cumpre outras funções, abrigando ainda duas lanternas que funcionam tanto como luz de freio como indicador de direção (basicamente como a seta traseira de uma moto).

Imagem: Angell/Divulgação

Quando o assunto é desempenho, a M Rapide possui um motor elétrico de 250 watts que funciona como um aliado para deixar as pedalas mais suaves. Já a velocidade máxima é de 25 km/h, o limite permitido pela lei para rodar com uma e-bike nas ruas da Europa.

O guidão, por sua vez, possui uma pequena tela LCD integrada e também há um aplicativo dedicado que permite ajustar diversas configurações do veículo pelo celular, algo que também está na moda no mundo das e-bikes.

Autonomia na média e preço salgado

Voltando a bateria, sua autonomia estimada é de 50 km por carga, um número que não surpreende pela faixa de preço do modelo. A boa notícia é que pelo menos o componente é removível, facilitando na hora de recarregar caso o dono more em um apartamento, por exemplo. 

A Angell também promete substituir a bike por uma nova em caso de roubo nos dois primeiros anos de uso. O que é uma boa, considerando que a M Rapide custa 2.740 euros, um valor considerado premium mesmo no Velho Continente (cerca de R$ 15 mil em conversão direta). 

Por enquanto, o modelo está disponível apenas no mercado europeu. Não há expectativa de lançamento em outros países.

Imagem principal: Angell/Divulgação

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.