A Força Aérea Americana revelou seu mais novo bombardeiro furtivo, o B-21. Apesar da capacidade para transportar armas nucleares, a aeronave “invisível” também poderá levar armas convencionais.
O B-21 Raider foi anunciado nesta sexta-feira, 2, nas instalações do fabricante Northrop Grumman na Califórnia. No entanto, detalhes específicos da aeronave permanecem em segredo.
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Ainda assim, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, revelou que o avião foi construído com uma “arquitetura de sistema aberto”. Isso permite que a aeronave incorpore “novas armas que ainda nem foram inventadas”.
Outro diferencial pode estar no voo não tripulado. Embora essa possibilidade não tenha sido mencionada, uma porta-voz da Força Aérea dos EUA disse que a aeronave foi “preparada para a possibilidade, mas não houve decisão de voar sem tripulação”.
Em resumo, Austin disse que o avião ofereceria avanços significativos em relação aos bombardeiros existentes na frota do país, afirmando que “mesmo os sistemas de defesa aérea mais sofisticados terão dificuldade para detectar o B-21 no céu”.
Segundo Austin, esse modelo conta com 50 anos de avanços na tecnologia de baixa observação. A fabricante acrescentou que esse avião representa a “próxima geração de furtividade”.
Frota bilionária
Esse é o primeiro avião do tipo a ser lançado em 30 anos e a intenção é que ele substitua gradualmente as aeronaves americanas que voaram durante a Guerra Fria. Isto é, os modelos B-1 e B-2.
Cada bombardeio pode custar quase US$ 700 milhões (R$ 3,654 bilhões na cotação atual) e os Estados Unidos planejam ter 100 deles em sua frota. No total, foram investidos US$ 203 bilhões no programa para desenvolver, comprar e operar os B-21.
Embora na coletiva de imprensa já tenha sido possível ver o modelo à distância, o primeiro voo de um B-21 está previsto apenas para 2023.
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