Uma loja da Apple em Atlanta, Georgia, supostamente interrogou ilegalmente seus funcionários e os coagiu durante a campanha sindical do estabelecimento. A empresa já estava sendo investigada pela Community Works of America (CWA), que informou que essas ações não possibilitam uma eleição livre e justa no local.
Segundo a The Verge, o diretor geral da National Labor Relations Board (NLRB), órgão americano que regula as condições trabalhistas, achou “mérito” nas alegações. Agora a Apple terá que resolver o caso ou enfrentar a NRLB de modo formal, via processo,, segundo Kayla Blado, porta-voz do órgão regulador.
Com isso será necessário que a Apple coloque uma sinalização ou emita um comunicado sobre os direitos legais dos trabalhadores do local.
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A loja em Atlanta foi a primeira dos EUA a se inscrever para uma eleição sindical, em abril de 2022. Os cartões de autorização foram assinados por 70% dos trabalhadores do local, porém, com menos de uma semana para a votação, o CWA anunciou que estava retirando o pedido de eleição do estabelecimento. A justificativa foi de que a Apple impossibilitou uma disputa justa.
Não é a primeira vez que a empresa é acusada de violar leis trabalhistas. Em outubro a NLRB apresentou uma queixa contra a empresa, alegando que ela estava discriminando trabalhadores que tentavam se organizar e interrogando funcionários na cidade de Nova York. Além disso, a CWA também apresentou acusações, pois os trabalhadores do local disseram que a Apple estava retendo alguns benefícios para os funcionários sindicalizados.

Trabalhadores em Maryland e Oklahoma também votaram para se sindicalizar e se juntar a CWA. Porém, muitas outras lojas não tiveram êxito.
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