O Brasil recebeu nesta sexta-feira (9) o primeiro lote com 1,4 milhão de doses de vacinas bivalentes contra a covid-19. Os imunizantes são de fabricação da Pfizer e protegem contra a variante Ômicron original e as subvariantes BA1, BA.4/BA.5.
Em comunicado, o Ministério da Saúde informou que o contrato firmado com o laboratório prevê a entrega de todas as vacinas disponíveis, com as atualizações, e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para identificação, os frascos das vacinas bivalentes têm tampa na cor cinza, cada um com seis doses.
Leia mais!
- Síndrome respiratória grave: três em cada quatro casos estão associados à covid-19
- O que é AIT, quadro que afetou Renato Aragão
- Batatas e berinjelas podem ser usadas no tratamento de câncer
Segundo informações da Agência Brasil, agora, as doses passarão por avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. As orientações sobre a distribuição, a aplicação das vacinas e o público-alvo serão divulgadas pelo Ministério da Saúde, em nota técnica, nos próximos dias.
“Mesmo diante da chegada dos novos lotes de vacinas, é importante reforçar que as doses disponíveis neste momento nas salas de vacinação de todo Brasil são eficazes contra a doença e protegem contra casos graves e óbitos. Os brasileiros devem procurar os postos de vacinação mesmo após o prazo para a dose de reforço”, alertou o Ministério da Saúde.
Desde o começo da campanha contra covid-19, a pasta distribuiu mais de 568 milhões de doses de vacinas a todos os estados e ao Distrito Federal. Desse total, 247,4 milhões são da Pfizer.
A Anvisa aprovou no final de novembro as vacinas bivalentes. Os imunizantes foram, no entanto, liberados para uso emergencial.
Variantes da Ômicron
Pesquisadores já confirmaram a presença de várias subvariantes da Ômicron no país, as quais estão sendo relacionadas ao aumento de casos de covid. Recentemente, o Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) detectou as linhagens BQ 1.1.17 e BQ 1.18 no Brasil, ramificações da também variante Ômicron BQ.1.
A Ômicron surgiu na África do Sul no final de 2021 e foi a responsável por uma nova onda de casos e internações. Na época, a cepa foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “variante de preocupação” devido seu alto poder de transmissão e por ter um número de mutações maior do que as outras.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!