As tecnologias associadas à identidade digital, como a biometria facial, estão se tornando cada vez mais protagonistas nas relações entre empresas, instituições e pessoas. Ela está presente em processos de login, recuperação de senha, ao fazer um pix, habilitar um novo dispositivo e até receber crédito, tudo utilizando apenas a face.
No varejo, por exemplo, a fluidez dessas tecnologias reduz o tempo de alguns processos em mais de 70%, ao ponto que o tempo de emissão de um cartão que levaria 30 minutos, possa ocorrer em sete. A abertura de crediário e pagamentos via face por meio da biometria facial já fazem parte da realidade do segmento. Já no e-commerce, a tecnologia pode ser utilizada para criação de contas, autenticação de transações online, recuperação de senha e, também, na viabilização da modalidade “compre online e retire na loja”.
Em fintechs, financeiras e bancos, nos processos de abertura de contas, solicitação de crédito e transações envolvendo dinheiro, o uso de biometria facial tem a capacidade de identificar se o sistema está interagindo com um fraudador que deseja acessar dados financeiros de outra pessoa, protegendo clientes contra fraudes. Na prática, tudo isso significa proporcionar uma experiência com menos fricção, mais agilidade e segurança ao consumidor. E isso já é perceptível a ele.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Unico mostrou que sete em cada 10 brasileiros já preferem formas digitais de autenticação, como reconhecimento facial biométrico, para acessar serviços de lojas físicas ou digitais. E para 84% dos consumidores, o uso dessas tecnologias reduzem ocorrências de fraudes e golpes.
A identidade digital vem avançando no mundo e, segundo estimativa da Research and Markets, a movimentação do segmento de tecnologia voltado às soluções de identidade digital deve saltar de US$ 23,3 bilhões arrecadados, em 2021, para US$ 49,5 bilhões em 2026.
Identidade digital e as tendências
No Brasil, a tendência é de que o uso da biometria facial como forma de autenticação avance com velocidade, principalmente por ser extremamente segura, apresentar baixa fricção entre os usuários e ser muito rápida, com um processo que dura poucos segundos. É necessário o uso somente de uma câmera de celular ou de uma webcam.
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Estamos caminhando para um momento em que as pessoas não precisarão mais utilizar cartões, senhas, documentos ou outras formas de autenticação física para realizarem compras ou terem acesso ao crédito e outros serviços. A identidade digital é, definitivamente, a chave para uma nova economia.
*Marcelo Zanelatto é sócio e diretor da Unico
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