O que é um terremoto e por que ele ocorre?

Um terremoto é um tremor intenso (e passageiro) que pode ser natural ou induzido pelo Homem (com 'H' maiúsculo mesmo)
Por Pedro Spadoni, editado por Layse Ventura 15/12/2022 13h56, atualizada em 15/12/2022 15h12
Mulheres caminhando em frente escombros após terremoto no Nepal
Um terremoto destruiu a cidade Bhaktapur, no Nepal, em 2015 (Foto: Natalie Hawwa / USAID Photo)
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Imagine estar no centro da cidade e o chão começa a tremer do nada. Alarmes disparam, vidraças se estraçalham, estruturas chacoalham. Isso é um terremoto, tipo de tremor intenso e passageiro na superfície terrestre. E as curiosidades sobre o fenômeno não param aí.

Esse tipo de tremor acontece por conta de fenômenos geológicos na litosfera. Para nós, meros mortais da superfície, significa catástrofe, dependendo da intensidade. Por sorte, o Brasil fica numa área segura.

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Por que o terremoto acontece?

Porque as placas tectônicas se mexem. E se trombam, a centenas de metros abaixo do solo. Essas placas são os pedaços que compõe a superfície terrestre. É uma espécie de colcha de retalho gigantesca.

Mapa mundi com placas tectônicas demarcadas
Terremotos ocorrem porque placas tectônicas se mexem – e se trombam (Imagem: Wikimedia Commons)

A interação entre as placas tectônicas criam zonas de tensão. Quando essa tensão ultrapassa os limites de resistência das rochas, abre rompimentos. E aí, quantidades enormes de energia se manifestam na forma de tremores e vibrações.

Regiões perto das zonas de tensão entre placas tectônicas são mais sujeitas a terremotos. Não é o caso do Brasil. Já os EUA tem a “falha de San Andreas”, na Califórnia, que se estende por 1,3 mil quilômetros. Ela surgiu por conta de um terremoto.

Mapa mundi com placas tectônicas e zonas sísmicas demarcadas
É nas zonas sísmicas que os terremotos ocorrem, geralmente (Imagem: Reprodução/Ecologia Verde)

Além do movimento dessas placas, os terremotos ocorrem por conta de falhas geológicas – rupturas de rochas no interior do planeta. Quando ela acontece, as vibrações chegam à superfície. E quanto mais intensa, mais sentimos debaixo dos nossos pés.

Como determinar sua intensidade

Usando um sismógrafo, instrumento capaz de medir vibrações internas da Terra e a força dos terremotos. Para isso, usa-se a Escala Richter, de um (muito fraco) a dez graus de magnitude (muito forte), desenvolvida pelo estadunidense Charles Richter (1900-1985).

Terremotos de 3,5º para baixo não costumam ter força suficiente para serem perigosos aos habitantes da superfície. Os tremores entre 3,5º e 5,4º chacoalham o chão, embora não causem muitos estragos.

Já terremotos entre 5,5º e 6º causam danos pequenos à superfície. O perigo real aparece nos tremores entre 6º e 8º. Esses chegam ao patamar de catástrofe, varrendo até mais de 100km de distância do seu epicentro.

Homem sentado em frente a escombros de Santiago, no Chile, após terremoto
O terremoto mais intenso já registrado bateu 9,5º, no Chile, em 1960 (Foto: Reprodução/Flickr)

A título de curiosidade, o terremoto mais intenso já registrado ocorreu no Chile, em maio de 1960. O tremor bateu 9,5º, matou mais de duas mil pessoas e gerou um tsunami com ondas de até dez metros. Cidades inteiras sumiram do mapa.

Quais são os diferentes tipos de terremotos?

Além das classificações entre “muito forte” e “muito fraco”, por meio da Escala Richter, dá para separar os terremotos em dois tipos: de origem natural e induzidos.

Os mais intensos são de origem natural da Terra. Esses são chamados de sismos tectônicos. Já os induzidos, como o nome já sugere, são consequência da ação do Homem (com “H” maiúsculo mesmo, se referindo à espécie Homo sapiens). Entram aqui explosões e implosões de edifícios, por exemplo.

Fontes: Brasil Escola e Só Biologia

Imagem de destaque: Natalie Hawwa / USAID Photo

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Pedro Spadoni
Redator(a)

Pedro Spadoni é jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Já escreveu para sites, revistas e até um jornal. No Olhar Digital, escreve sobre (quase) tudo.

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.