Imagine estar no centro da cidade e o chão começa a tremer do nada. Alarmes disparam, vidraças se estraçalham, estruturas chacoalham. Isso é um terremoto, tipo de tremor intenso e passageiro na superfície terrestre. E as curiosidades sobre o fenômeno não param aí.
Esse tipo de tremor acontece por conta de fenômenos geológicos na litosfera. Para nós, meros mortais da superfície, significa catástrofe, dependendo da intensidade. Por sorte, o Brasil fica numa área segura.
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Por que o terremoto acontece?
Porque as placas tectônicas se mexem. E se trombam, a centenas de metros abaixo do solo. Essas placas são os pedaços que compõe a superfície terrestre. É uma espécie de colcha de retalho gigantesca.
A interação entre as placas tectônicas criam zonas de tensão. Quando essa tensão ultrapassa os limites de resistência das rochas, abre rompimentos. E aí, quantidades enormes de energia se manifestam na forma de tremores e vibrações.
Regiões perto das zonas de tensão entre placas tectônicas são mais sujeitas a terremotos. Não é o caso do Brasil. Já os EUA tem a “falha de San Andreas”, na Califórnia, que se estende por 1,3 mil quilômetros. Ela surgiu por conta de um terremoto.
Além do movimento dessas placas, os terremotos ocorrem por conta de falhas geológicas – rupturas de rochas no interior do planeta. Quando ela acontece, as vibrações chegam à superfície. E quanto mais intensa, mais sentimos debaixo dos nossos pés.
Como determinar sua intensidade
Usando um sismógrafo, instrumento capaz de medir vibrações internas da Terra e a força dos terremotos. Para isso, usa-se a Escala Richter, de um (muito fraco) a dez graus de magnitude (muito forte), desenvolvida pelo estadunidense Charles Richter (1900-1985).
Terremotos de 3,5º para baixo não costumam ter força suficiente para serem perigosos aos habitantes da superfície. Os tremores entre 3,5º e 5,4º chacoalham o chão, embora não causem muitos estragos.
Já terremotos entre 5,5º e 6º causam danos pequenos à superfície. O perigo real aparece nos tremores entre 6º e 8º. Esses chegam ao patamar de catástrofe, varrendo até mais de 100km de distância do seu epicentro.
A título de curiosidade, o terremoto mais intenso já registrado ocorreu no Chile, em maio de 1960. O tremor bateu 9,5º, matou mais de duas mil pessoas e gerou um tsunami com ondas de até dez metros. Cidades inteiras sumiram do mapa.
Quais são os diferentes tipos de terremotos?
Além das classificações entre “muito forte” e “muito fraco”, por meio da Escala Richter, dá para separar os terremotos em dois tipos: de origem natural e induzidos.
Os mais intensos são de origem natural da Terra. Esses são chamados de sismos tectônicos. Já os induzidos, como o nome já sugere, são consequência da ação do Homem (com “H” maiúsculo mesmo, se referindo à espécie Homo sapiens). Entram aqui explosões e implosões de edifícios, por exemplo.
Fontes: Brasil Escola e Só Biologia
Imagem de destaque: Natalie Hawwa / USAID Photo
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