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Tsunami é uma onda gigante, formada no oceano. Entre suas causas possíveis, estão: terremoto, vulcanismo e queda de meteorito. “Gigante” não é exagero: o comprimento da onda fica entre 100 km e 500 km, enquanto a altura pode chegar a 40 m.
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Essa proporção monstruosa dá muito poder de destruição ao tsunami. Uma série de ondas gigantes engoliu 14 países da Ásia no final de 2004, por exemplo. O desastre matou 226 mil pessoas e transformou paisagens inteiras.
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O que causa
A onda gigante se forma no oceano por conta de perturbações nas águas. Geralmente, o que causa perturbações intensas o suficiente para um tsunami são movimentos tectônicos no assoalho oceânico e impactos de meteoritos. Esses distúrbios liberam uma quantidade enorme de energia, provocando o deslocamento de um volume grande de água.
Os abalos sísmicos no assoalho oceânico ocorrem mais em áreas de instabilidade tectônica. Esse tipo de área também é chamado de “zona de falha”. É onde há o encontro de placas tectônicas diferentes.
O vulcanismo também pode causar tsunamis. É raro, mas acontece. A atividade vulcânica pode ocorrer tanto no fundo do oceano quanto nas zonas costeiras.
Outro causador de ondas gigantes é deslizamento de terra (ou avalanche), desde que ocorra numa área íngreme do assoalho oceânico. Na verdade, qualquer entrada de grande volume de material no oceano pode gerar uma onda gigante.
Como é um tsunami
Além de comprimento e altura monstruosos, a onda tem velocidade. Muita velocidade. Em mar aberto, por exemplo, um tsunami pode se deslocar em até 890 km/h. Mas esse monstro é baixo e rápido; ou alto e lento.
É que, conforme a onda chega à costa, área mais rasa, fica mais lerdo e alto. É aí que o tsunami pode bater os 40 metros de altura. Em alguns, até 50 metros.
Diferença entre tsunami e maremoto
Muitos acham tsunami e maremoto sinônimos. Não é bem assim. Para começar, a palavra “tsunami” tem origem japonesa e significa “onda de porto” (tsu é porto, nami é onda).
Maremoto é o nome que se dá para o abalo sísmico que ocorre, especificamente, no assoalho oceânico. Como já explicado neste texto, esse tipo de abalo libera muita energia, que, por sua vez, movimenta as águas e pode gerar um tsunami.
Resumindo: maremotos podem causar tsunamis.
Fonte: Brasil Escola
Imagem de destaque: George Desipris / PxHere
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