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Com as inteligências artificiais em alta, inúmeras notícias e jargões começaram a se tornar cada vez mais frequentes em nosso dia a dia. Estes termos são uma combinação de palavras da área da matemática e tecnologia, que muitas vezes podem ser confusos e difíceis.
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Atualmente, é difícil achar explicações, mesmo que básicas, que não utilize nenhum termo destes vocabulários. Assim, ferramentas como o ChatGPT e o Stable Diffusion, por exemplo, que são inteligências artificiais com grande capacidade de interação humana, acabam parecendo coisas mágicas.
Leia mais:
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Por isso, trouxemos um glossário, com a ajuda da Fast Company Brasil, sobre termos e empresas que estão neste meio de tecnologia e com certeza você vai ver com frequência. Acompanhe!
Termos iniciais
Machine Learning: a tradução literal seria “aprendizagem de máquina”. Ela está relacionada a um setor da tecnologia destinado a “ensinar” computadores a reconhecer padrões por meio de dados de algoritmos. É diferente de uma programação tradicional, já que estes computadores recebem códigos específicos para cada situação.
IA: a sigla para inteligências-artificiais se referem a dispositivos que conseguem tomar decisões e aprender de forma semelhante aos humanos.
Deep learning: Trata-se de uma rede neural, cujo os dados passam por diversas camadas de processamento, antes de se obter uma resposta. Em sua tradução literal, podemos chamar de “aprendizagem profunda”, e exemplos claros que utilizam esta técnica são o ChatGPT e o Stable Diffusion.
Rede neural: é uma forma de aprendizado de máquina que imita o funcionamento do cérebro humano. Assim, é utilizada uma “rede de nós” para processar dados por meio de algoritmos. Com isso, o computador consegue estabelecer conexões entre diferentes tipos de dados e aprender quais são os mais significativos para gerar a resposta solicitada.
Modelo de difusão: método para criação de imagens por meio de comandos ou instruções de texto. As principais empresas que utilizam este método são: DALL-E, Stabel Diffusion, Imagen e Midjourney.
Dreambooth: modelo de aprendizagem profunda criado pelo Google, capaz de refinar imagens geradas por difusão. Um ponto a ser destacado é sua capacidade de gerar novas imagens de uma pessoa com base em fotos tiradas anteriormente, algo que recentemente foi febre por meio de alguns apps. A empresa não lançou esta ferramenta para o público ainda, mas uma implementação foi liberada na forma de projeto open source.
Lensa: aplicativo de edição de imagens para smartphones e que realiza esse trabalho de gerar novas imagens, desenvolvido pela Prima Labs. Ele pode ser instalado em sistemas IOS e Androids.
Empresas e suas siglas
GPT: é uma sigla para Transformador Generativo Pré-Treinado. Ele foi criado pela OpenAI, empresa de pesquisas de inteligências artificiais do famoso empresário Elon Musk. Significa um modelo de aprendizagem capaz de produzir textos semelhantes a um escrito por um ser humano, e cada uma das palavras da sigla possui um significado:
- Transformador: é uma rede neural capaz de aprender, de forma mais abrangente, as relações entre todas as partes de uma sequência de dados
- Generativo: capacidade de gerar textos.
- Pré-Treinado: usa um modelo de aprendizagem de máquina para criar outra.
ChatGPT: um chatbot da OpenAI que enfatiza o diálogo interativo no seu modelo de linguagem.
GPT-3: modelo de linguagem de terceira geração. Ele foi responsável por dar um novo passo nas inteligências artificiais que geram textos, ajudando muitas IAs lançadas nos últimos dois anos. O ChatGPT usa uma versão aprimorada, a GPT-3.5. A GPT-4 está em desenvolvimento.
OpenAI: criada como uma entidade sem fins lucrativos por Elon Musk. Atualmente é uma empresa que lucra e também é focada em inteligências artificiais.
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