* Por Moisés da Costa Maciel

A falta de uma gestão hospitalar atualizada nas melhores práticas do setor e focada em processos custa muito à Saúde. E quando digo “custa” não me refiro apenas ao gasto com desperdícios – que vão acontecer. Me refiro a algo que está acima disso, pois sem um sistema de gestão hospitalar eficiente as pequenas instituições enfrentarão grandes perdas.

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Mas como, então, garantir o mesmo nível de gestão de grandes players em um segmento com orçamento muito mais enxuto?

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Minha primeira sugestão é: comece desde já a olhar sua clínica médica como uma empresa, ao invés de apenas uma unidade que presta determinado serviço. É comum profissionais de saúde acumularem funções assistenciais e administrativas, mas a falta de expertise na gestão em Saúde atrapalha o correto desenho do fluxo de atendimento – o que, no fim, prejudica o ganho em escala.

Hospitais e clínicas de pequeno e médio porte podem, facilmente, exercer o mesmo nível de gestão de grandes instituições por meio da integração das áreas de atendimento, suprimentos, faturamento, financeiro, diagnóstico por imagem, gestão estratégica e setores de apoio

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Quer ver um bom exemplo? Com a ajuda da tecnologia e de um sistema de gestão hospitalar dá para calcular o tempo médio que a instituição demora para laudar um determinado exame – e comparar com a média do mercado. Se esse número estiver muito acima do que outros players praticam, você já sabe: está perdendo horas preciosas de trabalho.

Esse tipo de conhecimento, em tempo real, é o diferencial que as grandes instituições têm: elas contratam tecnologia e pagam por consultores dedicados só para receber informações como esta, relevantes ao negócio.

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Nosso papel como consultores da gestão é fazer os questionamentos certos para que cada cliente possa refletir mais sobre seus processos internos. Realizamos um trabalho de analista do negócio de Saúde por meio da contratação de um software.

Adotar uma gestão estratégica, claro, requer também uma mudança cultural sólida para transformar tudo aquilo que atrapalha o fluxo de atendimento e, consequentemente, o negócio. Só que mais do que investir em pessoal capacitado e estrutura de TI, o mais importante é virar a chave para aprender a pensar a gestão em Saúde de forma profissionalizada.

Quem quer crescer como os grandes players precisa buscar por mais conhecimento de gestão hospitalar. O corpo clínico e a área administrativa devem apostar em ferramentas que facilitem seu dia a dia ao mesmo tempo que impulsionam o negócio a ser mais rentável. Já ao sistema de gestão hospitalar, como software, cabe acompanhar de perto as pequenas instituições compartilhando toda a consultoria e expertise do mercado de Saúde que possui. Que tal testar?

* Moisés da Costa Maciel é diretor de Unidade de Negócios Hospidata da MV

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