Uma pequena startup mexicana travou uma batalha com o governo para poder operar no país. A empresa trabalha com geoengenharia solar, técnica que tem como objetivo refletir os raios quentes do Sol e resfriar o que estiver embaixo. No entanto, questões ambientais estão tornando esse processo um pouco complicado.

A tecnologia da empresa chamada Make Sunsets utiliza balões para colocar na estratosfera partículas de dióxido de enxofre para refletir a luz solar. O experimento chamou a atenção do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México, que não gostou da ideia.

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Com a decisão, a startup desistiu de todos os projetos de e geoengenharia solar no país. Essa é só mais uma das várias polêmicas que injetar químicos na estratosfera vem causando.

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Geoengenharia solar polêmica

A técnica ganhou destaque no ano passado, quando foi vista como uma forma de combater mudanças climáticas. No entanto, autoridades ambientais alegam que isso pode ser uma forma imprudente de tentar corrigir a rota do clima.

Um dos principais problemas, e destaques usados pelo governo mexicano, é que a atuação da tencnologia pode ultrapassar as fronteiras dos países, podendo causar problemas com vizinhos.

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A Make Sunsets, em seu plano de geoengenharia solar, conseguiu lançar apenas dois balões ano passado, cada um com apenas dez gramas de dióxido de enxofre, uma quantidade insignificante.

Nos EUA, vizinhos do México, a Casa Branca anunciou um plano de cinco anos para desenvolver a geoengenharia solar. No entanto, segundo o anúncio, esse processo deve ser feito de forma lenta e cuidadosa

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