Imagem: NASA/JPL–Caltech/MSSS
O rover Perseverance chegou em Marte no início de 2021, e desde lá tem coletado amostras do planeta vermelho que serão enviadas para a Terra para estudo. A última coleta feita pelo rover está animando os cientistas, pois pode revelar milhares de anos de história sobre o planeta.
A amostra foi extraída do local em que o rover pousou na cratera Jazero, que no passado já foi cheia de água, e contém rochas ígneas. A pedra pode mostrar informações sobre a área do antigo lago.
Segundo astrobiólogos e geólogos, a pode ígnea pode ajudar a descobrir a idade específica na superfície marciana, pela primeira vez, além de contar como ela tem sido.
Rochas como esta, estudadas de perto, poderiam pela primeira vez ajudar a estabelecer uma idade específica na superfície de Marte. Os cientistas costumam fazer suposições sobre a idade contando as crateras em uma região (mais crateras = mais velhas). Amostras como esta oferecem uma chave para desvendar a resposta real
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Um arenito, outra amostra coletada pelo rover, pode mostrar mais sobre os ambientes úmidos que haviam em Marte. Os pesquisadores da NASA apontam que os grãos de areia que compõem a rocha sedimentar provavelmente foram levados ao local de sua formação por um antigo rio.
Nos próximos dois meses, o Perseverance foi programado para depositar 10 tubos de titânio contendo amostras na “Three Forks”. As coletas de solo e rocha coletadas pelo rover compõem o primeiro depósito de amostras em outro planeta.
O depósito foi iniciado em dezembro de 2022 e servirá de backup para caso o rover não consiga entregar as amostras na missão de resgate. Caso isso aconteça, um dos drones helicópteros que estarão em Marte será acionado para terminar a missão.
Desde quando aterrissou em Marte, o Perseverance já coletou 17 amostras, que estão programadas para chegarem à Terra em 2033.
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