Após anunciar a difícil notícia da demissão de ao menos 7 mil funcionários, entrando para a lista das empresas que estão realizando os famosos layoffs, a Disney resolveu trazer uma boa novidade: uma sequência de “Toy Story”, uma de suas maiores franquias, já está em desenvolvimento. O mesmo foi dito sobre “Frozen 3” e “Zootopia 2”.
A informação partiu do próprio CEO da Disney, Bob Iger, durante uma teleconferência de resultados trimestrais nesta quarta-feira (8), conforme divulgou a Variety.
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A franquia “Toy Story” é formada por quatro capítulos e um spin-off: “Lightyear”, de 2022. Embora o último filme tenha tido desempenho inferior, “Toy Story 3” e “Toy Story 4” arrecadaram mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais. A história do menino Andy e seus brinquedos é contada desde os anos 1990, tendo marcado gerações — o que pelo visto continuará fazendo.
O primeiro filme de “Frozen”, de 2013, segue a mesma linha de sucesso estrondoso, com a sequência “Frozen 2” arrecadando mais de US$ 1,4 bilhão nas bilheterias mundiais em 2019 — fora os especiais da Broadway, televisão e outros conteúdos da franquia.
Diante do sucesso de “Avatar: O Caminho da Água”, lançado no final de 2022, Iger também contou que uma nova “Experiência Avatar” está sendo desenvolvida para o parque temático da Disneylândia, na Califórnia. Este mês, a sequência se tornou o terceiro maior filme internacional na história da bilheteria, ultrapassando “Titanic”.
James Cameron, diretor dos dois filmes de “Avatar” (e também de Titanic), planeja lançar mais três filmes da saga nos próximos anos.
Disney: uma fase de reestruturação
Além de ter anunciado as demissões durante a mesma reunião em que falou da produção dos novos filmes, a companhia também informou que a Disney perdeu 2,4 milhões de assinantes líquidos nos últimos três meses de 2022 — marcando o primeiro declínio do serviço de streaming desde o lançamento, no final de 2020.
Depois de um primeiro trimestre sólido, estamos embarcando em uma transformação significativa, que maximizará o potencial de nossas equipes criativas de classe mundial e nossas marcas e franquias incomparáveis. Acreditamos que o trabalho que estamos fazendo para reformular nossa empresa em torno da criatividade, ao mesmo tempo em que reduzimos as despesas, levará a um crescimento sustentado e à lucratividade de nossos negócios de streaming, nos posicionará melhor para enfrentar disrupções futuras e desafios econômicos globais e agregar valor aos nossos acionistas.
CEO da Disney, Bob Iger
A dispensa de 7 mil funcionários significa a perda de 3,2% de sua força de trabalho global, parte de uma estratégia para reduzir custos em US$ 5,5 bilhões.
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