Um foguete espacial é um meio de transporte para levar astronautas, equipamentos e satélites para a órbita da Terra (ou fora dela, no espaço). Para cumprir esse propósito, a nave precisa de um motor a jato.

É que não tem oxigênio no espaço, então não dá para usar motores convencionais. Para contornar isso, os combustíveis carregam seu suprimento de oxigênio. Sem isso, não rolaria a combustão. E a nave ficaria no lugar.

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A atração gravitacional da Terra é forte. Para escapar dela, o foguete consome uma quantidade enorme de energia. O SaturnV, por exemplo, conseguia subir mais de 100 km em poucos minutos, numa força de quase 35 milhões de newtons. Foi assim que levou os primeiros astronautas à Lua.

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Quais são os tipos de foguetes?

Jatos de foguete no lançamento
Existem três tipos de foguete, classificados pelo tipo de combustível (Imagem: SpaceX/Negative Space)

Existem três tipos de foguete, classificados de acordo com o tipo de combustível usado. São eles:

  • Foguete de combustível sólido: pó compactado com uma mistura de combustíveis secos e oxidantes fortes, capazes de liberar muito oxigênio na combustão;
  • Foguete de combustível líquido: câmaras separam combustíveis dos oxidantes, que só se misturam na ignição (quando “ligam” o foguete). Os mais usados são hidrazina e hidrogênio líquido.
  • Foguete de combustível híbrido: os combustíveis e os oxidantes ficam em câmaras separadas e em estados diferentes (líquido/sólido ou gasoso/sólido).

Todos os foguetes existentes que voaram, até hoje, são os químicos. Para funcionarem, eles liberam a energia química no seu combustível, por meio da combustão. Mas existem outros tipos de motor para foguete.

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Lançamento de foguete de uma base
Até hoje, todos os foguetes que voaram eram do tipo químico (Foto: Pixabay)

Um exemplo de motor “não padrão” é o nuclear térmico. Ele sobreaquecem um gás por meio do calor gerado por reações nucleares, principalmente pelo processo de fissão. Nele, o combustível nuclear é bombardeado por neutrões, levando à fissão do núcleo dos átomos.

Os EUA testaram esse tipo de foguete na década de 1960, mas nunca o utilizou de fato. É que os gases expelidos podem ser radioativos. Ou seja, é um grande “não” para usá-lo na atmosfera terrestre. Mas ele pode ser útil fora dela.

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Fontes: Brasil Escola e Wikipédia

Imagem de destaque: Getty Images

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