O surto do vírus Marburg na Guiné Equatorial deixou o País em estado de alerta sanitário e preocupa cada vez mais os órgãos de saúde. O vírus causa febre hemorrágica, com taxa de letalidade que pode chegar até 88% – sendo um dos piores índices já registrados.
Pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estão estudando testes do tipo RT-PCR (Transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase). Esse tipo de teste apresenta resultado imediato – sendo extremamente útil para iniciar o isolamento dos contaminados e reduzir as chances de propagação do vírus.
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O diagnóstico do Marburg é muito parecido com o Ebola, mas se propaga de forma mais lenta. Por outro lado, o período de incubação desse vírus pode ocorrer entre dois e 21 dias e, diante do pouco tempo de surgimento dos primeiros casos, novos infectados poderão aparecer em breve.
Os projetos desenvolvidos por parte da UFRJ poderão ser de grande ajuda futura à OMS, que também está trabalhando no desenvolvimento de testes e vacinas.
Vírus Marburg: tudo o que sabemos até agora
- Até o momento, 11 mortes pelo vírus já foram confirmadas;
- O vírus Marburg é transmitido aos humanos por morcegos frugívoros e se propaga em contato direto com fluidos corporais de pessoas infectadas, além de superfícies e materiais contaminados;
- Embora pareça inédito, outro surto do Marburg também aconteceu em Angola (em 2004) e matou 90% dos mais de 250 contaminados.
O Olhar Digital conversou recentemente com o médico sanitarista Gonzalo Vecina sobre o vírus. Você pode assistir a entrevista aqui.
Imagem destacada: Divulgação
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