A proposta de aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft deve ser aprovada pelos reguladores da União Europeia, segundo informou a Reuters. A oferta de acordos de licenciamento a rivais como a Nintendo e a Nvidia teria sido a peça-chave para o sinal verde.
- A informação foi divulgada pela Reuters a partir de fontes próximas ao processo antitruste;
- A decisão oficial de reguladores da Comissão Europeia, no entanto, pode sair até 25 de abril;
- Recentemente, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido sugeriu a venda separada de Call of Duty para a aquisição ser autorizada;
- Mas segundo a agência de notícias, a Comissão não deve exigir que a Microsoft venda ativos para obter sua aprovação.
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Na tentativa de acalmar os ânimos de reguladores da Europa, a Microsoft assinou em janeiro um acordo de 10 anos com a Nintendo e a Nvidia concedendo o licenciamento de Call of Duty nas plataformas. Uma proposta semelhante também foi oferecida à Sony, da PlayStation.
As dificuldades que a empresa enfrenta na UE ocorre pelas autoridades antitruste acreditarem que a fusão das companhias pode prejudicar jogadores, além de consolidar ainda mais a forte posição da Microsoft no mercado — isso criaria um tipo de monopólio, resultando “em preços mais altos e menos inovações para os jogadores do Reino Unido”.
Desde o começo da negociação, quando a Microsoft anunciou a compra da Activison Blizzard por US$ 69 bilhões, no ano passado, ela tem reforçado seu compromisso de conceder acesso igualitário e de longo prazo aos jogos do CoD em plataformas rivais.
No Brasil, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia do Brasil responsável pela livre concorrência no mercado, aprovou a compra da Activision Blizzard pela Microsoft em outubro do ano passado.
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