A empresa de aeronaves elétricas Eve Holding Inc está “no caminho certo” para atingir a meta de iniciar as operações comerciais em 2026, segundo um executivo que conversou com a Reuters. A companhia é uma subsidiária da Embraer, que firmou parceria com a americana Zanite Acquisition. A Eve está desenvolvendo aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOL).

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O vice-presidente de serviços e operações de frota da Eve, Luiz Mauad, disse em uma entrevista à Reuters que espera que as autoridades avancem na regulamentação do setor em 2023 – o que abriria caminho para a certificação “em alguns anos”.

Eve, da Embraer, faz acordo com empresa americana de mobilidade alternativa. Imagem: Divulgação
Embraer: Divulgação

Histórico

  • No ano passado, a Eve abriu um processo para que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) certifique sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical.
  • A Eve estreou na Bolsa de Valores de Nova York em maio de 2022, após fundir seus negócios com a Zanite Acquisition, levantando cerca de US$ 400 milhões para a fabricação de suas aeronaves. 
  • Neste ano, o BNDES fechou um acordo com a Eve para duas linhas de crédito de R$ 490 milhões.
  • A empresa de consultoria McKinsey afirmou no início deste ano que um financiamento adicional seria importante para os agentes do setor.
  • Os investidores da Eve incluem United Airlines, Acciona, SkyWest, Bradesco BBI, Rolls-Royce, Thales e BAE Systems.

Objetivos

  • Essas aeronaves vão servir principalmente para realizar voos de curta distância nas grandes cidades sem emitir ruídos e poluentes.
  • No futuro, podem aposentar os helicópteros a combustão.
  • O plano da empresa é começar a operar o serviço de táxi aéreo no céu dos grandes centros até 2026, começando pelo Rio de Janeiro, Miami e Londres.
  • O preço de uma viagem deve ser semelhante ao de um táxi executivo.
  • O serviço vai funcionar como o Uber, ou seja, com pagamento e reserva de corridas pelo celular do usuário.

A aeronave terá a capacidade de transportar quatro passageiros, além do piloto, e terá uma autonomia em torno de 100 km.

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