O WhatsApp cedeu aos pedidos da União Europeia e concordou em ser mais transparente sobre as mudanças em sua política de privacidade introduzidas em 2021, informou a Comissão Europeia nesta segunda-feira (6).
O que aconteceu?
- O conflito com o aplicativo começou em julho de 2021, quando a Organização Europeia do Consumidor (BEUC, sigla em inglês) recebeu uma série de reclamações contrárias às novas regras, implementadas no início do mesmo ano;
- Em janeiro de 2022, o mensageiro concordou em dar explicações sobre a nova política;
- Em junho do ano passado, os reguladores da UE consideraram as mudanças confusas e sem explicações em linguagem clara, dando a Meta, dona do app, maior prazo para provar que as alterações concordavam com as leis da Europa.
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Quando foi anunciada, a atualização motivou diversas queixas e fez com que muitos usuários migrassem para aplicativos de concorrentes, como Telegram e Signal. A nova política pedia que usuários aceitassem os novos termos do aplicativo, que incluía autorizar o compartilhamento de dados com o Facebook, para usar o mensageiro.
Segundo informou a Reuters, agora o WhatsApp irá explicar as alterações nos contratos dos usuários da UE e como elas podem afetar seus direitos. A Meta também concordou em exibir a possibilidade de os usuários aceitarem ou rejeitarem as alterações, garantindo que eles possam fechar as notificações pop-up sobre as atualizações.
![Conversa do WhatsApp aberta na tela de um smartphone.](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2023/02/shutterstock_693019177-1024x576.jpg)
“Os consumidores têm o direito de entender com o que concordam e o que essa escolha implica concretamente, para que possam decidir se desejam continuar usando a plataforma”, disse o comissário de Justiça Didier Reynders.
O aplicativo também esclareceu que os dados pessoais dos usuários não são compartilhados com terceiros ou outras empresas Meta, incluindo o Facebook, para fins publicitários.
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