Recentemente, uma “forma de pensar”, por assim dizer, viralizou na internet. Internautas foram às redes sociais dizer que são alienígenas. As “pessoas estelares” ou “sementes estelares” acreditam que foram enviadas de outras dimensões para ajudarem a humanidade. Segundo elas, o propósito na Terra é ajudar a curar e guiar o planeta para um período de felicidade, prosperidade e realizações.

E as sementes estelares estão ficando cada vez mais populares.

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Uma pesquisa sobre o termo em inglês “starseed” no Google rende mais de 3 milhões de resultados. Há dezenas de vídeos no Facebook, Instagram e TikTok em que pessoas afirmam que são enviadas de outras dimensões. 

No TikTok, um dos maiores espaços de teorias da conspiração, vídeos com a #starseed já possuem mais de 1 bilhão de visualizações.

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Alienígenas na Terra e a ficção científica

As sementes estelares acreditam ser uma forma de comunicação entre os reinos divinos e a Terra. Elas falam que podem viajar para outras galáxias através da meditação. A ideia de que algumas pessoas foram enviadas de outras dimensões começou a ser amplamente conhecida com os livros de Brad Steiger. O autor era completamente fascinado por vida alienígena. Em um de seus livros, “Gods of Aquarius”, de 1976, ele começou a introduzir a ideia.

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Fantasia e distorção da realidade

Fatores psicológicos ajudam a entender o que leva essas pessoas a acreditarem que são alienígenas. A confusão entre realidade e fantasia é conhecida como “erro de monitoramento de fonte”, um tipo de erro de memória onde se perde o que é real e o que é imaginário.

Confusão ontológica

A confusão ontológica é quando indivíduos não conseguem distinguir declarações literais e metafóricas. Falas com metáforas tendem a ser entendidas ao pé da letra, o que pode contribuir para a propagação de ideias conspiratórias.

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Essa confusão aumenta ainda mais quando a fonte possui credibilidade. A teoria das sementes estelares é endossada por diversas publicações em editoras que ficaram mundialmente conhecidas.

A análise que você leu foi construída por um grupo de pesquisadores ao The Conversation: Ken Drinkwater, professor sênior e pesquisador em Cognição e Parapsicologia na Manchester Metropolitan UniversityAndrew Denovan, professor sênior de psicologia na Universidade de Huddersfield; e Neil Dagnall, pesquisador da Manchester Metropolitan University.

O artigo completo você pode ler aqui.

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