Hoje, vamos falar a respeito de inovação de um jeito diferente, com uma visão voltada ao nosso cliente. Afinal, por que inovamos? Por que é importante falar de inovação? Realmente, na minha opinião, é muito legal falar de inovação — mas, na realidade, quando pensamos no motivo que nos faz inovar, me vem em mente o nosso cliente.

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Direto ao ponto

Então, vamos ao que interessa: o cliente. Eu tenho falado muito ultimamente sobre a centralidade no cliente, que é quando colocamos ele no centro e levamos nosso negócio a outro patamar — ou seja, quando somos escolhidos e recomendados pelo próprio cliente, que é o mundo perfeito para qualquer empresa. Para sermos escolhidos, temos que pensar diariamente com a cabeça de quem nos contrata. A conclusão que chego é que INOVAMOS só por um único motivo: PORQUE NOSSO CLIENTE QUER!

A pergunta que fica é: “já que o cliente quer inovação para melhorar sua experiência, por onde podemos começar?”. Eu imagino que a inovação deve ser aplicada em 3 horizontes:

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  • O horizonte 1 (H1): é o negócio da empresa que já existe.
  • O horizonte 2 (H2): são novos produtos que podem ser oferecidos aos clientes.
  • O horizonte 3 (H3): aqui, a gente nem sabe direito como vai ser, mas não podemos deixar de experimentar e ficar por perto. O metaverso e o ChatGPT são exemplos que irão impactar nossos negócios, como podem ser utilizados para melhorar as nossas ofertas ou transformar aquilo que é necessário.

Detalhando a ideia

As empresas devem pensar em inovação de maneira organizada no H1, H2 e H3. E como podemos fazer isso? O que paga nossos boletos hoje está no H1, ou seja, dentro desse motor um que já existe, do negócio que gera riqueza imediata. É importante concentrar o maior tempo e o maior investimento aqui. Porém, não podemos errar: a tolerância ao erro é pequena, pois qualquer deslize pode impactar demais os negócios. O H1 é que banca toda a inovação da empresa nos demais horizontes.

Já no H2, o motor 2, os novos produtos e soluções são essenciais para o futuro do negócio. Aqui, o investimento de dinheiro e tempo deve ser realizado mesmo que custe um pedação do seu orçamento no ano, mas não tem jeito. O futuro dos negócios e a manutenção do sucesso da sua empresa pode estar nos novos produtos e soluções. Então, dedicar mais tempo e dinheiro, com equipes exclusivas para pensar motor 2 do seu negócio, é uma excelente estratégia de continuidade.

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E o H3? Não perca de vista o disruptivo, a transformação do meu negócio. Por onde começar? Não tem uma receita pronta. Reserve uma parte do seu tempo para conhecer novas tecnologias, vivenciar ecossistemas de inovação, lugares onde existe serendipidade. E o que é isso? Vamos ao dicionário. Serendipidade: “descobrir algo que não estava sendo procurado”. Basicamente, é o mindset que norteia a inovação. É estar aberto para descobrir o inesperado. Importante frequentarmos lugares onde as pessoas estão abertas a descobrir o inesperado. As grandes inovações do mundo moderno surgiram assim. Muito provavelmente, antes da criação do carro, alguém devia querer um “cavalo” que corresse mais.

Falar sobre inovação me anima muito, me empolga, mas nunca deixando de lado o motivo para que inovamos como empresa: pelo nosso cliente.

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Imagem: PopTika/Shutterstock

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