Google Maps agora permite visitar o interior de Chernobyl; confira

Essa região da Ucrânia permanece inabitável e radioativa desde o acidente com os reatores nucleares em 1986
Por Alisson Santos, editado por Bruno Capozzi 16/03/2023 14h53, atualizada em 16/03/2023 18h08
Parte de Chernobyl
Chernobyl / Imagem: Unsplash
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Chernobyl ainda é um lugar inacessível para muitos — para conhecer, é necessário solicitar um tour registrado pelo governo ucraniano. Mas, agora, a região pode ser vista de forma virtual através do Google Maps. A história de Chernobyl é marcada pelo pior acidente nuclear da história, alcançando a escala 7 – a mais grave na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.

Leia mais:

Localizando Chernobyl no Google Maps

Para entrar virtualmente na região proibida de Chernobyl, é necessário fazer login no aplicativo através de um smartphone ou pelo navegador. Depois, é só seguir os passos abaixo:

  • Digite: “Usina Nuclear de Chernobyl, Pripyat, Oblast de Kiev, Ucrânia” no campo de pesquisa. Em seguida, selecione o modo de visualização por satélite.
  • Por esse modo, é possível acessar os arredores da usina com a função 360º até o interior do local.
  • Para entrar na área do Reator de Chernobyl, basta clicar nos pontos azuis que aparecerem na tela. Serão exibidas imagens em 360º do interior. Caso não aconteça instantaneamente, é só mover o boneco (que aparece no final da tela) até um desses pontos.
  • Por fim, é só navegar entre os pontos de interesse dentro da usina nuclear.
Interior de Chernobyl / Imagem: Google Maps

Essa região da Ucrânia permanece inabitável e radioativa desde o acidente com os reatores nucleares em 1986. Na época, a região era governada pela antiga União Soviética e precisou evacuar mais de 100 mil pessoas.

Até hoje, não há um cálculo exato do número de vítimas afetadas pela radiação. Trinta pessoas morreram logo depois do acidente. Em 2006, um estudo da Organização das Nações Unidas estimou que ao menos 4 mil pessoas em vários países morreram nos anos seguintes à tragédia. A nuvem radioativa teria provocado doenças, como câncer de tireoide.

Com informações de FayerWayer

Imagem destacada: Unsplash

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

Alisson Santos
Redator(a)

Alisson Santos é estudante de jornalismo pelo Centro Universitário das Américas (FAM). Atualmente é redator em Hard News no Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.