A missão AIM da NASA foi encerrada após mais de 15 anos no espaço, de acordo com um post no blog oficial da agência norte-americana. A espaçonave, que desde 2019 vinha apresentando problemas em sua bateria, foi abandonada oficialmente na última quinta-feira (16).

Lançada em 2007, a missão AIM (Aeronomy of Ice in the Mesosphere, ou Aeronomia do Gelo na Mesosfera, em tradução livre) tinha como objetivo estudar nuvens noctilucentes, ou nuvens polares mesosféricas, que ocorrem em uma altitude muito superior a outras. O objetivo era determinar quais fatores levam à formação dessas nuvens, que foram observadas pela primeira vez em 1885 e passaram a ser vistas com muito mais frequência nos anos anteriores ao lançamento da sonda espacial.

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Após 12 anos em órbita, a NASA começou a observar falhas na bateria da espaçonave em 2019. Como a sonda continuava enviando dados para a Terra, a agência manteve a missão ativa. Recentemente, no entanto, as falhas se tornaram mais frequentes e a AIM parou de responder à equipe responsável pelo estudo. A NASA diz que continuará monitorando a situação para ver se a sonda é religada, mas não há muita esperança de que isso ocorrerá.

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Mesmo com a triste notícia do fim das operações, a missão AIM pode ser considerada bem sucedida: a expectativa inicial era de que ela durasse pouco mais de 2 anos, tendo aguentado muito mais tempo do que isso. Os dados coletados foram bastante valiosos e ajudaram no desenvolvimento de diversos estudos, incluindo um de 2018 que concluiu que a emissão de metano por ação humana contribuiu para a frequência maior com que essas nuvens são formadas.

Via NASA

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Imagem: NASA

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