O Google enviou parecer contra a entrega de dados relacionados às pessoas que pesquisaram informações sobre a agenda da vereadora Marielle Franco em datas próximas ao incidente de sua morte. Essa ação se deu após o pedido de liberação desses registros por parte do Ministério Público do Rio de Janeiro – e também já foi solicitado anteriormente pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

Marielle era vereadora do PSOL-RJ e foi assassinada a tiros em 17 de março de 2018. Anderson Gomes, motorista que transportava a vereadora, também morreu. O crime continua em aberto até hoje, cinco anos após o ocorrido.

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Entenda a situação:

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  • O Google afirma que, caso o STF aprove a solicitação do Ministério Público do Rio, esse tipo de ação pode se tornar comum entre investigadores brasileiros – que poderiam passar a solicitar dados de pesquisa de outros ocorridos;
  • Essa batalha entre Google e MP já dura cinco anos, tendo início no princípio das investigações;
  • Além dos dados de pesquisa, as informações sobre os dispositivos que passaram por dois locais específicos no Rio no dia em que Marielle e Gomes foram mortos estão judicializados;
  • Ainda não há previsão de julgamento na corte sobre o caso.

O MP solicita que a gigante de tecnologia libere os registros de quem pesquisou “Marielle Franco”, “vereadora Marielle”, “agenda vereadora Marielle”, “Casa das Pretas”, “Rua dos Inválidos, 122” e “Rua dos Inválidos” entre os dias 10 e 14 de março de 2018 – primórdios e data do crime.

Desde o início das investigações do caso, a empresa já atendeu cerca de 90 pedidos de dados solicitados pela justiça. Quanto ao pedido em questão, o Google defende que essa liberação colocaria em risco a “confiança geral na privacidade das buscas”.

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Com informações de CNN

Imagem destacada: Márcia Foletto/Agência O Globo

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