Com a população da Itália envelhecendo rapidamente, o país enfrenta um verdadeiro desafio no cuidado de idosos. Isso porque a taxa de natalidade é baixa e muitos jovens adultos migram para outros países em busca de empregos melhores.

Para piorar, cabe às mulheres o papel de cuidar dos mais velhos e elas ficam sobrecarregadas, muitas vezes deixando o mercado de trabalho. Isso, por sua vez, prejudica a economia e contribui para diminuir ainda mais os nascimentos de italianos.

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Embora o país tenha lares de idosos, eles não são a preferência das famílias italianas. Por um lado, a convivência em família faz parte da cultura dos italianos.

Por outro lado, existe um sucateamento do setor que nem mesmo as leis aprovadas neste ano conseguem frear. Além disso, muitos trabalhadores não conseguem pagar por auxílio e acabam sendo forçados a cuidarem dos mais velhos em casa.

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Robôs são alternativa

Diante desse cenário, alguns italianos buscam uma solução na tecnologia. Um exemplo disso são os robôs de assistência, que estão sendo testados em algumas casas de repouso no país.

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Ainda que o Japão e Estados Unidos sejam cases de sucesso no uso de robôs com idosos, na Itália isso representa um desafio para os fortes núcleos familiares.

Nao, robô da startup francesa Aldebaran
Nao, robô da startup francesa Aldebaran, é ideal para companhia e conversa. Imagem: Aldebaran / Divulgação

Um dos robôs usados com este propósito é o Nao, da startup francesa Aldebaran. O principal objetivo desta tecnologia é no campo de estimulação mental, pois o robô ainda não consegue realizar tarefas recorrentes aos cuidadores, como levar para passear ou levantar um idoso de uma cadeira.

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Enquanto alguns especialistas acreditam que os robôs de assistência podem ajudar a preencher a lacuna deixada pela escassez de cuidadores, outros questionam se a tecnologia pode substituir verdadeiramente a interação humana e o cuidado pessoal que os idosos precisam.

Via New York Times.

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