Cientistas criam microrrobôs que podem escanear células

As expectativas são de que os robozinhos ajudem na identificação de células cancerígenas
Ronnie Mancuzo01/04/2023 19h02, atualizada em 03/04/2023 21h11
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Minúsculos “inspetores” inspirados em seres biológicos como bactérias e espermatozóides foram criados por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel. Eles são, resumidamente, microrrobôs com 10 mícrons de diâmetro, capazes de escanear células individualmente dentro de um organismo, indicando quais estão saudáveis ou não.

O perfil “micronadador” dos robozinhos é acompanhado de uma competência autônoma. Além disso, os bichinhos conseguem transportar células de um lugar para outro, usando magnetismo ou eletricidade. Isso ajuda em situações onde é necessário realizar uma análise genética posterior de locais onde um medicamento deve agir, por exemplo.

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Segundo o professor de Engenharia Biomédica Gilad Yossifon, principal autor do artigo que descreve a criação, os microrrobôs entram em uma área de pesquisa inovadora que está se desenvolvendo rapidamente. Inclusive, com uma ampla variedade de usos na medicina, nos trabalhos ambientais e em demais pesquisas científicas.

Microrrobôs agindo na identificação de células cancerígenas

Uma das grandes expectativas com os microrrobôs está na possibilidade deles ajudarem no diagnóstico de casos de câncer. Nos testes, os pesquisadores observaram justamente esse tipo de ação em uma única bactéria, com os robozinhos conseguindo distinguir as células cancerígenas existentes.

Os microrrobôs também poderiam atuar transportando medicamentos dentro do corpo com muita precisão. Ou seja, levando o componente para agir exatamente nos pontos onde é necessário o cuidado.

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Imagem: Reprodução/Universidade de Tel Aviv

Ronnie Mancuzo
Redator(a)

Ronnie Mancuzo é analista de sistemas com especialização em cybercrime e cybersecurity | prevenção e investigação de crimes digitais. Faz parte do Olhar Digital desde 2020.