Pouco tempo após perder o selo de verificado no Twitter, um porta-voz do The New York Times confirmou que o jornal americano não tem interesse em pagar para ter o status de volta na rede social.
Vale recordar que, segundo a nova política da plataforma, a verificação será oferecida apenas por planos pagos. Para empresas, a taxa mensal para manter o “distintivo” é de US$ 1.000 (pouco mais de R$ 5 mil na cotação atual). Já para o usuário comum, o valor parte de US$ 7 nos Estados Unidos.
Leia mais:
- Ex-funcionários do Twitter prometem “importar” selo de verificação para nova plataforma
- Twitter vai isentar empresas e organizações mais seguidas de cobrança por status verificado
- Conheça 5 redes sociais alternativas ao Twitter
Em comunicado, o portal de notícias acrescentou ainda que não reembolsará funcionários que assinarem o Twitter Blue em contas pessoais. A exceção é para casos em que o selo “seja essencial” para divulgar denúncias.
Entenda o caso
- O The New York Times perdeu o selo de conta verificada no Twitter no último domingo (2).
- Elon Musk aproveitou a mudança para tecer comentários negativos contra o portal.
- A mudança era uma promessa da própria rede social e começou a valer na última sexta-feira, 1º de abril.
- Na segunda quinzena de março, o Twitter divulgou uma mensagem alertando sobre a nova prática: “No dia primeiro de abril, começaremos a encerrar nosso programa legado de contas verificadas e removeremos o selo”.
- O plano é gradualmente manter o selo apenas para quem pagar pelo Twitter Blue.
Segundo as informações da Reuters, o Politico, outro grande portal de notícias dos EUA, também confirmou que não vai arcar com os custos do Twitter Blue na sua equipe.
A Casa Branca acompanhou a decisão e também não pagará para que perfis oficiais e funcionários continuem com o selo, informou o Axios.
O Twitter, por sua vez, ainda não comentou o caso.
Imagem principal: pnm-stock/Shutterstock
Com informações da Reuters
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!