Um retrato da morte. Assim pode ser definida uma imagem divulgada nesta terça-feira (11) pela NASA, que foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble. 

No registro, vê-se uma espécie de “ampulheta cósmica”, que, na verdade, é uma nebulosa planetária bipolar chamada PN Hb 12 (também conhecida como Hubble 12), que fica na constelação de Cassiopeia, a cerca de 11 mil anos-luz da Terra.

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Também lembrando uma borboleta, a forma impressionante dessa nebulosa se configurou quando uma estrela parecida com o Sol se aproximava da morte e soprava suas camadas externas para o espaço circundante. 

Em nebulosas bipolares, esse material é canalizado para os polos da estrela envelhecida, criando a estrutura distinta de lóbulo duplo.

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Observações usando o Hubble e o New Technology Telescope, operado pelo Observatório Europeu do Sul, descobriram que as nebulosas planetárias bipolares localizadas em direção à protuberância central da Via Láctea parecem estar estranhamente alinhadas no céu – um resultado surpreendente, haja vista sua formação variada e caótica.

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Uma das primeiras capturas feitas pelo Telescópio Espacial James Webb revelou uma estrutura que também se assemelha a uma ampulheta. No entanto, diferentemente do tom fúnebre do registro feito pelo Hubble, aquela tinha um caráter inverso: nela estavam os primórdios de uma estrela prestes a nascer. 

Localizada na constelação de Touro, a protoestrela L1527 é dotada de nuvens de poeira e gás que só são visíveis na luz infravermelha, exatamente os comprimentos de onda nos quais a Câmera de Infravermelho Próximo (NIRCam) do Webb é especializada. 

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