O Ministério das Comunicações (MCom) anunciou criação de Grupo de Trabalho (GT) que será responsável por regulamentar a implantação da TV 3.0 no Brasil – com prazo até 31 de dezembro de 2024.
Embora esse seja a previsão inicial, possíveis alterações e prorrogações poderão ocorrer no percurso, diante dos possíveis imprevistos que o serviço possa apresentar.
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A gestão desse GT ficará por conta do próprio MCom em parceria com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações, do setor de radiofusão e do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre.
Além deles, haverão outros envolvidos no projeto, como membros indicados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Fazenda.
Paralelo aos estudos da GT, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) desenvolverá estudos sobre o processo de canalização da TV 3.0, com o intuito de garantir a “estabilidade regulatória, por meio da disponibilidade das faixas de frequências necessárias à evolução do serviço de radiodifusão de sons e imagens e serviços ancilares”.
O governo destacou algumas diretrizes fundamentais para a regulamentação desse novo sistema. Entre as condições do decreto, estão:
- O serviço deverá fornecer qualidade audiovisual superior à da primeira geração do SBTVD-T;
- Ele deverá ter recepção fixa, com antena externa e interna, e móvel, além de integração entre conteúdo transmitido pelo serviço de radiodifusão e pela internet;
- Além disso, deverá apresentar um tipo de segmentação de conteúdo de acordo com localização geográfica dos telespectadores e personalização de conteúdo.
A próxima geração de televisão, a TV 3.0, irá melhorar a experiência do telespectador – tanto pela qualidade quanto pela experiência e uso dos produtos e conteúdos oferecidos – e deixará a TV aberta ainda mais forte e competitiva.
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT)
Com informações de tele.síntese
Imagem destacada Jan Böttinger/Unsplash
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