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No futuro, tudo indica que teremos que nos acostumar com drones no céu transportando encomendas. Como são muito mais baratos de operar que grandes aeronaves, as fabricantes já estão de olho para sair na frente e oferecer modelos mais eficientes.
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Entre os projetos em andamento, um dos promissores é o ‘Kona’, da americana Natilus. Capaz de levar muita carga de uma só vez a bordo sem comprometer nos custos, o conceito voa sozinho e será oferecido em quatro versões: a mais básica capaz de percorrer médias distâncias é o Kona 3.8T. A grande estrela é o 130T, com capacidade de voo intercontinental (9.468 km de autonomia).
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Como é o maior drone autônomo do mundo?
- O drone gigante usará uma configuração de motor duplo com hélices Hartzel para decolar.
- O Kona será capaz de transportar 4,3 toneladas de carga na sua “barriga”, usada como compartimento de carga.
- A decolagem pode ser realizada em pistas de até 800 metros.
- O alcance máximo do drone será de 1.666 km, já a velocidade máxima será de 407 km/h.
- Como não precisa de piloto, o Kona pode levar 60% mais carga que aeronaves tradicionais, ao mesmo tempo, custa 60% para operar.
A empresa acaba de dar um passar importante para a novidade decolar comercialmente. Um protótipo do drone conseguiu voar recentemente de uma pista privada na Califórnia, atingindo 113 km/h.
Agora que o conceito provou que funciona, a Natilus está se movendo para o próximo passo: construir outro exemplar em escala real. Programado para voar em 2024, o modelo terá 26 metros de comprimento e será o maior drone comercial de carga aérea já feito.
Segundo a empresa, 460 unidades já foram reservadas, o que gerou lucro bruto de US$ 6,8 bilhões. A UPS, uma das maiores transportadoras do mundo, comprou 20 unidades.
Confira um trecho do primeiro voo oficial do Kona no vídeo abaixo:
Quem é a Natilus?
A empresa foi fundada em 2016 com a promessa de revolucionar o setor de transporte aéreo de carga, projetando e fabricando uma nova frota de aeronaves de carga autônomas de corpo e asa combinada, reduzindo as emissões de frete aéreo pela metade.
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