Lançado no natal de 2021 e com vida útil estimada em mais de 20 anos, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) vem nos fornecendo com maestria imagens incríveis do universo.

Uma anomalia detectada na última semana em um de seus principais componentes, o Instrumento de Infravermelho Médio (MIRI), que apresentou falha em um sensor, poderia colocar em risco essas observações?

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De acordo com a NASA, não. “Nenhum efeito foi percebido nas imagens MIRI, e não há risco para o instrumento. Todos os outros modos de observação – dentro do MIRI e de cada um dos outros instrumentos científicos do Webb – permanecem inalterados”, diz a agência em um comunicado emitido na sexta-feira (21).

Instrumento de Infravermelho Médio (MIRI), ainda na mesa de testes, antes de ser instalado no Telescópio Espacial James Webb. Crédito: NASA

Equipe do James Webb já trabalha em solução

Segundo o documento, está em desenvolvimento um plano sistemático para abordar, analisar e solucionar a questão. “A equipe do Webb continuará as observações do MIRI conforme planejado”, diz a nota.

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O MIRI tem uma câmera e um espectrógrafo (um dispositivo que pode dividir a luz em diferentes comprimentos de onda e onde foi detectada a falha) para detectar a luz de objetos distantes, como galáxias, cometas ou estrelas jovens. Ele também pode fotografar objetos fracos em nosso próprio Sistema Solar, como corpos no Cinturão de Kuiper, uma região além da órbita de Netuno.

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Esta não é a primeira vez que esse instrumento enfrenta uma anomalia no espectrômetro de resolução média. Segundo o site Space.com, o dispositivo teve uma roda de grade presa por alguns meses no segundo semestre de 2022, também sem comprometer os dados obtidos pelo telescópio, posicionado a 1,5 milhão de quilômetros daqui, no segundo ponto de Lagrange (L2) entre a Terra e o Sol.

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