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Segundo a pesquisa realizada pelo The Wall Street Journal, quase metade dos eleitores dos Estados Unidos é a favor da proibição do TikTok no país – mas com grandes variações percentuais, que vão desde posicionamentos políticos até divisões raciais.
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A maioria dos eleitores entrevistados acredita que a plataforma seja um risco para a segurança nacional e são a favor da venda forçada do TikTok para proprietários que não sejam chineses. Quanto às divisões, essas ideias são mais comuns em mais velhos e republicanos, apontou o relatório.
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Confira os dados coletados pela pesquisa:
- Entre os entrevistados, 46% apoia proibição nacional, enquanto 35% se opõe;
- Quanto ao lado político, 62% dos republicanos é a favor, enquanto somente 33% dos democratas está do mesmo lado;
- Por idade, 59% das pessoas com 65 anos ou mais é a favor da proibição do TikTok, enquanto 37% das pessoas de 18 a 34 anos querem o banimento da rede social. Os registros de oposição são de 48% dos entrevistados.
Buscando ter dados mais aprofundados sobre o assunto, a pesquisa também detalhou as identificações raciais dos entrevistados. Entre os eleitores brancos, 48%, é a favor de proibir o aplicativo, enquanto 42% dos hispânicos e somente 35% dos eleitores negros apoia. Além disso, é importante destacar que parcela significativa do eleitorado ainda não se decidiu, sendo de cerca de 25% dos entrevistados.
Essa pesquisa foi realizada com 1,5 mil eleitores entre os dias 11 e 17 de abril, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os senadores Mark Warner e John Thune ofereceram projeto de lei que reforçaria a autoridade legal do presidente para proibir ou restringir aplicativos arriscados e receberam o apoio do governo de Biden.
“O TikTok é uma ameaça à segurança nacional, mas não é a única ameaça representada pela tecnologia adversária estrangeira”, pontuaram os senadores. “Nosso país precisa de processo baseado em regras para identificar e mitigar essas ameaças estrangeiras, fornecendo o máximo de informações possível ao povo americano sobre as ameaças que esses aplicativos apresentam.”
Com informações de The Wall Street Journal
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