A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia com o intuito principal de absorver informações e desempenhar tarefas normalmente reproduzidas pelos seres humanos. Embora a mídia esteja bastante focada no assunto ultimamente, em virtude da popularidade do ChatGPT, a IA é um conceito muito mais antigo que o chatbot e traz referências históricas interesses. A seguir, confira quem inventou a primeira inteligência artificial.
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Quem foi o criador da primeira inteligência artificial (IA)?

A resposta para esta pergunta vai depender de qual ponto histórico o usuário consideraria como precursor: o pensamento e teorização da IA, ou o desenvolvimento do primeiro protótipo.
Alan Turing foi um cientista britânico com passagens brilhantes em campos de conhecimento como computação e matemática. Ele desenvolveu os principais dados para o que hoje chamamos de computação moderna e ainda auxiliou os países aliados a vencerem a Segunda Guerra Mundial. Este mesmo homem, também, criou um experimento, na década de 1950, com o intuito de averiguar se um computador teria capacidade plena de demonstrar a mesma inteligência de um ser humano. Este é considerado o primeiro pensamento e experiência realizado sobre o que, mais tarde, viria ser uma IA.

Contudo, o termo Inteligência Artificial só veio aparecer seis anos depois, quando o cientista John McCarthy inventou um sistema computacional inédito até então: a linguagem de programação Lisp. Foi ele quem cunhou o termo “Inteligência Artificial” e desenvolveu a Lisp para conectar humanos e computadores.
Ainda em 1956, os pesquisadores Herbert Simon, JC Shaw e Allen Newell projetaram o que ficou conhecido como o primeiro software com inteligência artificial em execução: o Logic Theorist. Os três cientistas o desenvolveram para emular a forma como o cérebro humano processa as informações matemáticas e assim atestar a veracidade dos teoremas matemáticas. Isso foi possível graças à sua iniciativa de criar o primeiro laboratório em inteligência artificial na Universidade de Carnegie Mellon.
Desde então, os estudos sobre o assunto avançaram cada vez mais até que os seres humanos fossem capazes de criar robôs com autonomia para responder a estímulos externos e exibir uma série de comportamentos que, até então, só poderiam ser praticados por seres humanos, como cantar, ler notícias, dançar, pintar quadros, fazer ligações telefônicas e muito mais.
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