O Governo de São Paulo fechou um acordo com a Great Wall Motor Brasil (GWM) para o desenvolvimento de projetos para a introdução de frotas movidas a hidrogênio no estado. Os primeiros detalhes da parceria foram divulgados na semana passada.

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Acordo

  • O compromisso entre o Governo e a GWM foi firmado durante a visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à planta da empresa em Piracicaba, na região metropolitana.
  • A planta em questão é um complexo automotivo em Iracemápolis e tem capacidade de produzir 100 mil veículos por ano.
  • Com a parceira, é prevista a geração de 2 mil novos empregos diretos até 2025.
  • O acordo será implementado por intermédio da InvestSP, a agência de promoção de investimentos do Governo do Estado.
  • Na ocasião, o governador estava acompanhado do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, e do presidente da InvestSP, Rui Gomes Junior, além de outras autoridades do Executivo paulista e da Assembleia Legislativa.

Importância dos projetos de hidrogênio

Além da geração de postos de trabalho, a parceria com a GWM Brasil promove a energia sustentável e a transição energética.

São Paulo quer ser líder no processo de transição energética. Temos um grande potencial do estado no etanol, que é a ponte para termos veículos movidos a partir de hidrogênio e que vão ser muito viáveis na questão de carga. Será uma revolução no transporte brasileiro, a tecnologia está aí e, com uma dose de incentivo, vamos ter usinas de etanol produzindo também o hidrogênio verde. Vamos fechando as pontas da economia circular e, no final, proporcionando essa grande revolução energética. Todo o Brasil vai ganhar muito com isso.

Tarcísio de Freitas

Como vai funcionar

Para garantir o acordo, o projeto tem um investimento de R$ 10 bilhões.

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O Governo de SP e a GWM vão estudar conjuntamente a implantação da rota logística para esses veículos movidos a hidrogênio, além de identificar parceiros para geração e fornecimento do combustível verde a partir de fontes renováveis, como o etanol.

O Palácio dos Bandeirantes pretende engajar universidades estaduais no assunto. A intenção é que as instituições colaborem com pesquisas científicas e no desenvolvimento de novas tecnologias de descarbonização das cadeias de transportes.

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Para o diretor de Assuntos Institucionais da GWM Brasil, Ricardo Bastos, o Brasil pode, assim, continuar se consolidando como “referência global em matriz energética sustentável”.

Previsões dos veículos a hidrogênio

A intenção da parceria é ampliar a produção e o uso de veículos e equipamentos à base de energia verde no Brasil. A previsão da GWM é que os novos modelos movidos a hidrogênio comecem a ser fabricados já em 2024.

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Os veículos devem se assemelhar a picapes médias e SUVs híbridos e flex.

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