Meta alerta para malwares se passando por ChatGPT

A empresa alertou sobre malwares que estão se passando pelo chatbot da OpenAI ou ferramentas com funcionalidades semelhantes
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 03/05/2023 14h20, atualizada em 04/05/2023 21h19
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Um relatório publicado pela Meta nesta quarta-feira (3) alerta para um aumento de malwares disfarçados de ChatGPT ou softwares de inteligência artificial com funções semelhantes ao chatbot.

Para quem tem pressa

  • De acordo com a empresa, desde março, cerca de 10 famílias de malwares e mil links maliciosos foram divulgados como ferramentas relacionadas ao chatbot de IA;
  • Os cibercriminosos estão oferecendo extensões de navegador falsas em lojas de aplicativos que se passam pelo ChatGPT;
  • Algumas dessas ferramentas de fato apresentam algumas funcionalidades do chatbot, mas também continham um malware perigoso.
  • A Meta promete medidas de segurança para coibir essas ações.

De acordo com Guy Rosen, diretor de segurança da Meta, os golpistas estão se aproveitando do interesse pelas tecnologias de IA generativa para divulgar esses links.

Leia mais:

Como uma indústria, vimos isso em outros tópicos que são populares em seu tempo, como golpes de criptografia alimentados pelo imenso interesse em moeda digital. Portanto, do ponto de vista de um ator ruim (cibercriminoso), o ChatGPT é a nova criptomoeda.

Guy Rosen, diretor de segurança da Meta.

Conforme relata o Engadget, a Meta informou que os principais alvos desses ataques com têm sido usuários que usam a plataforma de negócios do Facebook. O objetivo dos golpistas é acessar a página comercial do usuário que tem a maior probabilidade de ter um cartão de crédito vinculado.

Para evitar essas ações, a Meta anunciou que irá utilizar um novo tipo de conta para empresas chamado “Meta Work”. Os usuários poderão acessar as ferramentas do Gerenciador de Negócios sem ter uma conta pessoal do Facebook.

Isso ajudará a manter as contas comerciais mais seguras nos casos em que os invasores começarem o comprometimento de uma conta pessoal.

Meta em comunicado.

Com informações de Engadget.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.