Do novo “Zelda” ao cinema: auge da Nintendo vai muito além de jogos

Empresa nunca saiu de moda e, às vésperas do lançamento do novo jogo de "Zelda", está em uma de suas melhores fases
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Rodrigo Mozelli 12/05/2023 05h40
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Imagem: Divulgação
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Entre altos e baixos, a Nintendo nunca saiu de cena realmente. Quando o GameCube desapareceu, logo veio o Wii com toda sua popularidade. Já o período negativo do Wii U foi seguido pelo sucesso do Switch. Agora, às vésperas do lançamento de um de seus jogos mais famosos, a empresa pode ter atingido um auge que vai muito além dos games.

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Muito além dos jogos

  • O auge da Nintendo não se limita aos jogos;
  • Em fevereiro deste ano, a empresa lançou o Super Nintendo World em Los Angeles, atração temática no parque da Universal Studios Hollywood (e isso foi seguido de uma atração semelhante na unidade de Osaka, no Japão, em 2021);
  • Em abril, a estreia de “Super Marios Bros. O Filme” arrecadou mais de US$ 1 bilhão em bilheterias, o que o faz o maior lançamento do ano até agora.
  • Para completar cinco meses espetaculares só neste ano, o esperado videogame “The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom” foi lançado recentemente e já vendeu 30 milhões de cópias.

Cat Mario no filme Super Mario Bros.
Imagem: Divulgação/Nintendo

Nintendo: uma empresa de entretenimento

A multiplicidade de setores em que está presente é o que faz da Nintendo sucesso absoluto. Isso, principalmente em momento em que os games (inevitavelmente, o carro-chefe da empresa) estão infiltrando até nos streamings – a Netflix já trabalha no seu serviço de jogos e uma das produções mais famosas da HBO Max, “The Last of Us”, é baseada em um videogame.

As mudanças e a amplitude da empresa são fatores naturais para os funcionários: antes da abertura do Super Nintendo World, o diretor-executivo sênior destacou que as pessoas acham que a Nintendo é uma empresa de jogos, “mas sempre nos consideramos uma empresa de entretenimento.”

Contexto

  • A companhia nem sempre esteve em momento tão bom;
  • O Wii U, por exemplo, vendeu 40 milhões de cópias a menos do que “Mario Kart 8 Deluxe”, para Switch. Era difícil vislumbrar o sucesso de agora quando sequer o negócio principal ia bem;
  • A multiplicidade de setores dentro do entretenimento também nem sempre foi garantia da empresa;
  • Quando a Nintendo tentou migrar para dispositivos móveis com o “Super Mario Run”, o lançamento foi considerado malsucedido (apesar de ter sido vendido centenas de milhões vezes);
  • A empresa chegou a insistir, mas agora não fala mais em “mobile” e, no relatório de ganhos do primeiro trimestre de 2023, simplesmente afirmou que a “receita de conteúdo de dispositivos inteligentes diminuiu”;
  • O filme do personagem Mario também poderia ter sido um fracasso e se somaria às baixas da empresa;
  • Mas não foi isso que aconteceu, deixando o questionamento: qual é o futuro da Nintendo?

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Dois jogos para o NIntendo Switch têm lançamento previstos para esse ano (Imagem: Nintendo/Reprodução)

Qual é o futuro da Nintendo?

Com o sucesso estrondoso de “Super Mario Bros.: O Filme”, outro filme parece inevitável. Jogos, como “Pikmin 4” e expansões de “Pokémon” estão previstos para serem lançados ainda este ano no Switch – e, como é de conhecimento geral, a Nintendo vai bem no setor.

Por outro lado, as vendas do Switch caíram em 22,1% no ano passado e pode ser que os consoles estejam representando uma baixa. Não está claro o que a Nintendo tem em mente para o futuro, mas, seja o que for, envolverá entretenimento.

Com informações de The Verge

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Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.