Microsoft supera obstáculo para adquirir Activision

Juíza dos EUA recusa ação de bloqueio preliminar de jogadores à aquisição da Microsoft da Activision Blizzard
Ana Luiza Figueiredo22/05/2023 15h35
microsoft activision
Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock
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A Microsoft evitou um possível obstáculo legal inicial em seu acordo de US$ 69 bilhões para adquirir a produtora dos videogames Call of Duty, a Activision Blizzard.

  • Uma juíza dos Estados Unidos negou o pedido de jogadores para bloquear preliminarmente a aquisição da Microsoft.
  • Os gamers processaram a Microsoft em dezembro, alegando que o acordo prejudicaria a concorrência.
  • A juíza Jacqueline Scott Corley afirmou que os jogadores não provaram que seriam “irreparavelmente prejudicados” pela fusão antes que o mérito do caso fosse julgado.
  • A Microsoft argumenta que a aquisição beneficiaria os consumidores.
  • Corley rejeitou a alegação de que a Microsoft limitaria a disponibilidade do jogo Call of Duty após a fusão, citando falta de evidências.

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A juíza afirmou que “é improvável” que a Microsoft torne qualquer versão mais recente de Call of Duty exclusiva para a plataforma da empresa antes de uma decisão sobre o mérito do acordo.

No dia seguinte à fusão, eles poderão jogar exatamente da mesma maneira como jogavam com seus amigos antes da fusão.

Jacqueline Scott Corley, juíza distrital americana

Segundo a Reuters, a Microsoft não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, enquanto o advogado dos jogadores afirmou nesta segunda-feira, 22 de maio, que eles continuarão com o desafio ao acordo, apesar de perderem essa etapa preliminar.

Joseph Alioto afirmou que o tribunal concluiu que uma liminar preliminar “não era necessária no momento”, mas disse que “as evidências são muito fortes” de que a proposta de aquisição viola a lei antitruste dos Estados Unidos.

A decisão do tribunal ocorre apenas alguns dias depois de a Microsoft obter aprovação antitruste da União Europeia. O acordo enfrenta escrutínio regulatório da Comissão Federal de Comércio dos EUA, além de autoridades da China e da Coreia do Sul.

As autoridades de concorrência britânicas rejeitaram o acordo, que seria o maior da história do setor de jogos. A Microsoft tem até o dia 24 de maio para recorrer da decisão.

A lei antitruste dos EUA permite que autores particulares processem fusões e aquisições. Corley rejeitou o primeiro processo dos jogadores em março, decidindo que os autores não haviam apresentado apoio factual adequado às alegações de que o acordo violaria a lei antitruste dos EUA. Ela permitiu que os autores apresentassem uma queixa alterada. O pedido da Microsoft para encerrar o caso está pendente.

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Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.