O Shutterstock anunciou, nesta terça-feira (23), um acordo definitivo com a Meta para comprar a Giphy, plataforma de GIFs que a controladora do Facebook adquiriu em 2020 por cerca de US$ 315 milhões (aproximadamente R$ 1,6 bilhão na cotação atual).
Em 2022, o órgão de regulação de mercado do Reino Unido obrigou a empresa a desfazer a aquisição – o que forçou a venda da plataforma para outra empresa.
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Compra e venda da Giphy
O Shutterstock disse que pagará US$ 53 milhões (R$ 265 milhões) na aquisição. Assim, a Meta terá um prejuízo de US$ 260 milhões (R$ 1,3 bilhão), pois conseguirá recuperar apenas 13% do valor que investiu com a compra da Giphy. A compra deve ser finalizada em junho de 2023.
Por meio da aquisição da GIPHY, estamos ampliando nossos pontos de contato com o público além dos casos de uso de marketing e publicidade principalmente profissionais e expandindo para conversas casuais.
Paul Hennessy, CEO do Shutterstock.
Entenda o caso
- Em maio de 2020, a Meta realizou a compra da Giphy por US$ 315 milhões (R$ 1,6 bilhão);
- Aquisição não foi bem vista pelo órgão CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido), que abriu uma investigação para analisar se a fusão era uma medida anti competitiva;
- Em novembro de 2021, a decisão do CMA definiu que a Meta teria que vender a plataforma de GIFs;
- Inicialmente, a Meta se recusou a cumprir a decisão e recebeu uma multa de 50,5 milhões de euros (R$ 268 milhões);
- A big tech recorreu à decisão do CMA, mas o Tribunal de Apelação da Concorrência da Europa rejeitou;
- Em outubro de 2022, o órgão regulatório do Reino Unido publicou a decisão final para que a Meta vendesse a empresa.
- A justificativa era que a aquisição aumentaria o poder de mercado da big tech e limitaria o acesso dos conteúdos da Giphy para outras redes sociais como Twitter, Snapchat e TikTok.
Com informações de The Guardian
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