Uma escola ter apenas a conexão à internet não será mais suficiente. O Ministério da Educação (MEC) planeja ampliar os critérios de avaliação sobre as conexões nas instituições de ensino, avaliando também qualidade, velocidade da conexão, taxa de latência (referente à velocidade da chegada do pacote) e experiência de uso no ambiente escolar.

Conexão não basta

De acordo com a coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação da Educação Básica do MEC, Ana Úngari Dal Fabbro, o MEC está trabalhando para ampliar as métricas que medem a qualidade da conexão.

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Ela afirmou em painel no evento “Edtechs e as Escolas Públicas”, nesta terça-feira (30), que internet que funciona somente em alguns locais ou que não permite que todos os estudantes a acessem não é suficiente.

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O que precisamos muito mudar agora é a compreensão. A escola estar conectada não é o suficiente. Às vezes, só há acesso na sala do diretor, mas não em sala de aula, que é onde a tecnologia proporciona experiências pedagógicas com os estudantes.

Ana Úngari Dal Fabbro, durante o evento “Edtechs e as Escolas Públicas”

Desenho de notebook com traços levando para tipos de conexão à internet
Internet também tem que comportar número de alunos conectados (Imagem: Pixabay)

Novos parâmetros

A coordenadora ainda afirmou que o MEC está mudando os parâmetros que vai acompanhar para, então, definir o que deve se enquadrar na política de monitoramento da qualidade de internet nas escolas.

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Segundo ela, a pasta planeja avaliar quais escolas têm acesso à internet por meio da velocidade adequada, conexão por WiFi e dispositivos suficientes para que o uso da internet possa ser realizado em sala de aula.

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Pesquisa aponta maiores desafios das escolas em 2020
Conexão à internet também tem que estar associada a técnicas de aprendizagem (Imagem: FamVeld/Shutterstock)

Redes WiFi mais abrangentes

  • Já a CEO da Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace), Paula Martins, afirmou que parte dos desafios de conexão nas escolas podem ser superados por melhores redes de WiFi;
  • Ela defende conexões que alcancem todo o perímetro escolar;
  • No contexto do projeto Aprender Conectado, do qual ela faz parte e foi viabilizado por meio de recursos do leilão do 5G, essa medida está prevista em contrato de 36 meses com os provedores;
  • No mesmo painel, o CTO da Huawei para o setor público, Ricardo Mansano, destacou que é necessário que a conectividade suporte à demanda e que “tecnologia de ponta não pode virar sucata”.

Com informações de Tele Síntese

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