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Com investimento da Nvidia e valor de mercado avaliado em mais de US$ 1 bilhão, a empresa britânica Synthesia já vem trabalhando desde 2017 em uma plataforma de inteligência artificial que tem entre seus objetivos o de tornar a produção de vídeo tão simples quanto a de uma apresentação do PowerPoint.
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Mas vamos com calma: não é como se a Synthesia achasse que sua própria tecnologia seja de alguma forma uma substituta para os estúdios de cinema ou de TV. A plataforma da empresa, no momento, é capaz de produzir vídeos corporativos, por exemplo, eliminando grande parte dos custos e esforços necessários.
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A Synthesia criou avatares animados que parecem e soam como humanos. O principal produto da empresa no momento é um serviço que visa eliminar a necessidade de câmeras, microfones, atores, edição e outros custos vinculados à produção profissional de vídeos. Para isso, a inteligência artificial é capaz de usar os avatares virtuais para produzir apresentações corporativas e vídeos de treinamento.
Em vez de ter uma equipe dedicada a captação de imagens e áudio, uma para roteiro, uma para edição, e vários outros custos, a plataforma da Synthesia produz vídeos de apresentações a partir de uma inteligência artificial generativa similar a do ChatGPT da OpenAI.

Os avatares foram criados com base em seres humanos conversando em frente a uma tela verde. Com aporte de fundos de investimento e de empresas como a Nvidia, a Synthesia quer melhorar a qualidade desses avatares para que eles sejam mais expressivos e consigam fazer mais coisas, como andar por uma sala ou até mesmo conversar com outros avatares.
Questionamentos éticos
Desde que modelos de inteligência artificial generativa se tornaram populares, questionamentos relacionados a implicações éticas do uso desse tipo de tecnologia ganharam força. Afinal de contas, uma IA que produz um vídeo em questão de segundos pode ser usada para criar vídeos falsos e fazer com que pareça que pessoas digam coisas que nunca foram ditas.
A Synthesia diz estar ligada nisso. A empresa afirma que exige consentimento de todas as pessoas que são usadas como base para a criação de avatares, e usa uma mistura de aprendizado de máquina com conhecimento humano para evitar que o serviço seja usado para espalhar desinformação e discurso de ódio.
A Synthesia concorda que existem riscos em potencial decorrentes de uma adoção maciça do uso de modelos de inteligência artificial, e, para garantir que o seu produto esteja de acordo com as melhores práticas possíveis, a empresa assinou voluntariamente a adesão a um projeto de desenvolvimento ético e responsável de IA.
Via CNBC
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