O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta quinta-feira (15) a quarta morte por febre maculosa, doença infecciosa transmitida pela picada do carrapato. A vítima, uma adolescente de 16 anos, morava em Campinas (SP) e estava presente na mesma festa onde outros três se contaminaram e foram a óbito em decorrência da doença. 

O que você precisa saber: 

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  • As três primeiras vítimas morreram no mesmo dia, com sintomas parecidos; 
  • Duas delas formavam um casal, uma dentista de 36 anos e um piloto de 42; 
  • A terceira vítima foi uma mulher de 28 anos, moradora de Hortolândia (SP), cidade vizinha a Campinas;   
  • As vítimas frequentaram o mesmo evento no dia 27 de maio, uma festa na Fazenda Santa Margarida; 
  • A Prefeitura de Campinas admitiu que a doença foi contraída na cidade. 

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Segundo informações do G1, Erissa Nicole Santan foi ao local para acompanhar o pai, que é bombeiro, e trabalhou no evento. Outros cinco casos de contaminação na mesma festa estão sendo investigados. Dentre eles, há uma mulher que recebeu tratamento e se curou e duas que seguem internadas. 

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Embora essa seja a quarta morte confirmada de pessoas que frequentaram o mesmo local, desde o início do ano, o estado de SP já registrou oito mortes por febre maculosa, conforme dados da Secretaria da Saúde. Em 2022, foram registrados 63 casos, com 44 óbitos confirmados. Já em 2021, foram 87 casos e 48 óbitos. 

Em 10 anos, a febre maculosa matou ao menos 753 pessoas no Brasil, com destaque maior para a região do sudeste, onde São Paulo concentra 62% dos óbitos. Existem dois perfis ecoepidemiológicos associados às bactérias no país, e eles se concentram no Sudeste e Sul, por isso os registros e óbitos nessas regiões são maiores. Saiba mais aqui

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Recentemente, um estudo da USP descobriu uma fórmula de vacina que pode ajudar a controlar a disseminação da doença. Com uma estratégia diferente, o fármaco mira a imunização de animais para atingir proliferação dos carrapatos. Entenda aqui

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